O setor elétrico brasileiro é considerado, até por quem atua no meio, excessivamente complexo, com uma série de atualizações nas regras, ou “puxadinhos” como se refere um executivo da área, na tentativa de atender a uma realidade sempre em transformação. Para o consumidor final, a sopa de letrinhas que explica a formação das tarifas - PLD, GSF, TUSD, TE, TUST - é difícil de digerir. É neste contexto que se insere o sistema de bandeiras tarifárias, cobrança adicional na tarifa utilizada em momentos de reservatórios baixos e acionamento das termelétricas.
Bandeiras antecipam custos, mas todos precisariam pagar, avaliam distribuidoras
Com fontes eólicas e solares em alta e o regime hidrológico difícil de prever, o acionamento do mecanismo continuará importante e ainda mais caro
Por Jiane Carvalho — Para o Valor, de São Paulo