Os números do país referentes ao saneamento são alarmantes: o Brasil ainda não trata metade dos esgotos que gera, o que representa jogar na natureza, todos os dias, mais de cinco mil piscinas olímpicas de esgotos sem tratamento. “Após o período de aprovação do marco regulatório em 2020, visando o atendimento de 99% da população com água potável e 90% da população com coleta de esgoto até 2033, sentimos um avanço no cenário nacional. Os novos estudos, privatizações e parcerias público-privadas (PPPs) demandam investimentos em equipamentos e maquinários no setor do saneamento”, informa Estela Testa, presidente do Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico (Sindesam), da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
Investimentos em saneamento elevam encomendas de fornecedores
Compromissos de universalização vão exigir encomendas de R$ 140 bilhões nos próximos anos
Por Lourdes Rodrigues — Para o Valor, de São Paulo