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Por Eliane Sobral — Para o Valor, de São Paulo


Gustavo Tannure: “Custo de implantação desses pontos gira em torno de R$ 20 mil” — Foto: Divulgação
Gustavo Tannure: “Custo de implantação desses pontos gira em torno de R$ 20 mil” — Foto: Divulgação

Novidade do Salão do Automóvel do longínquo ano de 1974, o Gurgel Itaipu E150, primeiro carro elétrico construído no Brasil, tinha um problema central: onde recarregar a bateria? Quase 50 anos depois, o desafio é outro: a necessidade de descarbonização da frota. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o país tem hoje 158,6 mil automóveis eletrificados. E a recarga não apenas deixou de ser um problema como virou estratégia de negócio, tanto para montadoras quanto para centros comerciais que passaram a oferecer postos de carregamento sem custo como estratégia de atrair e reter o cliente.

“O tempo que o consumidor fica nos shoppings onde há pontos de recargas é 30% maior na comparação aos que não oferecem essa opção”, diz Davi Bertoncello, CEO da Tupinambá Energia, citando pesquisa da empresa. E aí está a justificativa para a oferta gratuita. Dos 500 pontos administrados pela Tupinambá, 55% estão em shoppings, outros 35% em supermercados e 10% em condomínios. Bertoncello estima que haja mais de 3.000 pontos de recargas no Brasil. O chamado canal conveniência, onde entram shoppings e supermercados, representa uma de cada cinco recargas de veículos elétricos - e cresceu 20% no primeiro trimestre, segundo o executivo.

O Shopping Bourbon, em São Paulo, instalou dez estações gratuitas em abril. “O projeto atual prevê mais de 50 carregadores instalados em menos de um ano, e ao menos em mais três empreendimentos da rede”, diz Roberto Manuel Zaffari, diretor da Airaz, que administra o mall, galerias comerciais e outros dez shoppings.

Para que os elétricos tivessem mercado, as montadoras bancavam a implantação dos eletropostos, enquanto os malls pagavam a energia. Zaffari não diz se a companhia pretende manter o serviço gratuito, mas Gustavo Tannure, fundador e CEO da Easy Volt, avalia que a tendência é que a recarga passe a ser cobrada, já que os contratos entre montadoras e shoppings começam a vencer. “O custo de implantação desses pontos gira em torno de R$ 20 mil, e cada carro consome, em média, R$ 30 em recarga. É uma conta que se paga em dois ou três anos”, diz ele.

Isso não quer dizer, afirma, que o serviço deixe de ser prestado. Segundo Tannure, o consumidor tende a optar por shoppings onde possa recarregar o carro enquanto faz compras, independentemente da cobrança pela recarga ou não.

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