Amazônia
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Por Sérgio Adeodato — De São Paulo


A poluição dos igarapés de Manaus contrasta com a floresta. Nas enxurradas, é comum haver “rios de plásticos” em meio à cidade que abriga o segundo maior polo industrial brasileiro. “Precisamos olhar para esses cursos d´água como fonte de serviço ambiental, resgatando a função de balneários e áreas de lazer”, diz Sávio Ferreira, coordenador de dinâmica ambiental do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). “Não há planejamento e a sociedade não contribui”, lamenta.

Estudo liderado por ele mostra ser possível recuperar igarapés com interrupção da poluição e restauração das margens, onde cerca de 300 mil pessoas vivem em 70 mil moradias, a maioria palafitas. A área urbanizada de Manaus dobrou em 35 anos. A população cresceu 14,5% de 2010 a 2022, para 2 milhões de habitantes.

Sem coleta adequada, resíduos são levados pelas águas. “É um problema de qualquer cidade grande, mas estar na Amazônia é diferente”, diz Sergio Duvoisin, pesquisador da Universidade do Estado do Amazonas. “Falta um índice oficial de qualidade da água específico para região, porque o padrão adotado tem sido o de São Paulo”, reivindica.

“A solução, mais que retirar lixo dos igarapés com balsas, é acabar com a origem da poluição”, diz Paulo Cesar da Silva Souza, da Depósito Verde, startup que mantém totens para troca de garrafas e latas por prêmios e benefícios. Há ainda o desafio da logística reversa de eletrônicos. “É crescente a demanda de governo, Ministério Público e setor industrial”, diz Alessandro Dinelli, fundador da Descarte Certo, que espera processar 600 toneladas neste ano, incluindo o serviço a prefeituras para coleta de equipamentos velhos.

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