![Sidney Klajner: “Inovação aberta é base de todo o nosso processo” — Foto: Ana Paula Paiva/Valor](https://s2-valor.glbimg.com/L5GjwFQq_nuugC4Xria20hr-nAQ=/0x0:359x597/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2023/7/A/4h9raATDmU6nxJc9e8eQ/11rel-130-einstein-g8-img01.jpg)
“A inovação aberta é a base de todo o nosso processo para inovar”, diz Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein. São duas as frentes de atuação. A primeira é o Eretz.bio, sua aceleradora de startups, hoje com 30 negócios incubados do Brasil e do exterior. Nos seis anos da iniciativa, já se contam mais de 250 projetos com startups e indústrias globais de tecnologia de mais de 20 países, cerca de 2.000 pessoas empregadas e uma receita de R$ 240 milhões.
Inclui-se aí o sistema Sadia de monitoramento de leitos, em parceria com a healthtech Hoobox, que detecta o posicionamento das pessoas e gera alertas de risco de quedas ou lesões por pressão para a equipe médica. Ainda em validação, a ferramenta atingiu eficiência de mais de 90% na prevenção de quedas.
Na segunda frente está o Health Innovation Techcenter (HIT), criado em 2014 para alavancar soluções de alto impacto para a saúde no Brasil e no mundo por meio da colaboração com outras empresas. Já são 21 projetos criados, 30 patentes de invenção e dez registros de software, entre eles uma tecnologia de IA para predição de desfecho clínico, uma rota de síntese de quimioterápico para tratamento e prevenção de câncer e um método prognóstico para predizer a recorrência de câncer.
Outro exemplo é a parceria com a japonesa Epson, para humanizar e simplificar a tomografia para as crianças, por meio de um jogo de realidade aumentada que, além de entreter e informar os pacientes sobre o andamento do procedimento, garante economia - crianças menos agitadas requerem menos sedativos e tornam o procedimento mais seguro e rápido.