'Monstro não está morto', diz Pacheco ao lembrar de atos golpistas no Brasil e na Bolívia

"Fico muito feliz em ser reconhecido pelo senhor presidente da República. Eu recebo com muita alegria, com muita satisfação [os elogios], com o sentimento de que Deus foi muito positivo para mim de poder ser presidente do Senado no momento em que mais se precisou de um presidente democrático na história do Congresso Nacional", afirmou Pacheco.

O senador destacou que ambos prezam acima de tudo a democracia. "Democracia é o único caminho que nós temos para poder ter progresso, ordem, civilidade, oportunidade e bem estar. Não há outro caminho que não seja a democracia", disse o senador. "Nós conquistamos a democracia a duras penas, com sangue, suor e lágrimas de muita gente neste país", acrescentou.

Pacheco afirmou que, há dois anos, o país teve "pessoas que tiveram a audácia de exprimir aquilo que há muito tempo já estava dentro deles, que são pensamentos e movimentos antidemocrático, ditatorial e contra a democracia do nosso país. (...) Há dois anos nós tivemos um problema de atentado à democracia. Na Bolívia essa semana nós tivemos uma violação democrática no país, portanto, este monstro não está morto. Nós precisamos constantemente trabalhar em defesa da democracia e trabalhar através da verdade", afirmou Pacheco.

O senador ressaltou ainda a necessidade de se combater as informações falsas que circulam nas redes sociais e aplicativos. "Rebatam com a verdade sobre as coisas. A verdade de que a democracia no Brasil é muito cara, a verdade de que as urnas eletrônicas são expressão, a verdade de que nós temos a necessidade de ter vacina neste país porque a vacina salva vidas. A verdade de que os servidores públicos não são um mal ou um peso, mas são a solução para o país. (...) Quando o calo aperta, é o Estado de fato que salva a vida das pessoas e resolve o problema das pessoas".

Pacheco participou em Belo Horizonte de evento do governo federal para anunciar investimentos em Minas Gerais.