Na minha coluna de segunda-feira (08/07) aqui no Valor, demonstrei como a distribuição dos recursos do fundo eleitoral na eleição municipal de 2020 se inseriu na estratégia global de cada partido visando seus objetivos próprios, seja se preparar para a eleição presidencial (caso do PT), ampliar a bancada no Congresso (PSD, MDB, PP) ou até mesmo sobreviver politicamente – como se viu com o PSDB apostando suas fichas em ampliar prefeituras para manter o governo de São Paulo e, assim, assegurar sua relevância.
Bruno Carazza é professor associado da Fundação Dom Cabral e autor dos livros 'O País dos Privilégios' e 'Dinheiro, Eleições e Poder'