Renato Bernhoeft
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O aumento da longevidade está impactando o mundo corporativo de várias formas, apresentando desafios, oportunidades e novas demandas a serem consideradas.

No passado, as orientações profissionais do século XX enfatizavam a estabilidade, encorajando a escolha de uma empresa para permanecer por um longo período, até a aposentadoria. Grandes corporações multinacionais ou carreiras no serviço público eram altamente valorizadas por sua suposta segurança e estabilidade, especialmente em cargos de média e alta gerência, onde a identidade corporativa era um aspecto altamente valorizado.

Na década de 80, percebi uma oportunidade baseada na experiência europeia e asiática: programas de preparação para aposentadoria. Intitulei essa abordagem de "Pós-Carreira", inspirado na divisão da vida em três fases por europeus nórdicos: preparação para o trabalho, período de trabalho e pós-trabalho. Naquela época, já se notava que o período pós-trabalho estava se tornando mais longo devido ao aumento da expectativa de vida, mas poucos profissionais estavam se preparando para essa nova realidade.

Atualmente, é crucial que empresas e indivíduos ajam preventivamente em relação a esse tema. Capacitar profissionais para uma possível permanência prolongada nas organizações é essencial, já que a falta de mão de obra qualificada pode se tornar uma questão crítica.

O enfrentamento do etarismo e a valorização das relações intergeracionais podem evitar conflitos entre diferentes gerações no ambiente corporativo, promovendo um espaço de acolhimento e colaboração mútua.

O período pós-trabalho estava se tornando mais longo devido ao aumento da expectativa de vida, lembra colunista — Foto: Freepik
O período pós-trabalho estava se tornando mais longo devido ao aumento da expectativa de vida, lembra colunista — Foto: Freepik

Os profissionais com mais de 50 anos precisam ser incentivados a atualizar seus conhecimentos e a compartilhar suas experiências, além de desenvolverem um 'projeto de vida' para o momento em que deixarem o ambiente corporativo e perderem sua identidade ligada ao trabalho.

Este é um alerta para as organizações preocupadas com seu futuro no mercado e o bem-estar de seus colaboradores.

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