A ata da última reunião do Copom cita entre os motivos para interromper o ciclo de cortes da Selic o “cenário de maior incerteza global”, que leva “à possível ocorrência de movimentos mais abruptos no cenário prospectivo”. E associa esse ambiente externo mais adverso à “incerteza elevada e persistente sobre a flexibilização da política monetária nos Estados Unidos e quanto à velocidade com que se observará a queda da inflação de forma sustentada em diversos países”.
Pesquisador do IBRE/FGV, professor do Instituto de Economia da UFRJ, Castelar é PhD em economia por Berkeley e foi chefe do Departamento Econômico do BNDES