Têm sido frequentes as discussões sobre a inteligência artificial (IA) no sistema financeiro: seus propósitos e suas consequências. Já é bastante conhecido, e, em grande medida, utilizado, o debate de analytics, a análise dos macrodados, a respeito dos padrões de uso e de investimento e, mesmo, da função dos algoritmos para a concessão de crédito. Já são correntes no mercado os dados que indicam o comportamento do consumidor quanto à tomada de decisões financeiras e de crédito e o uso da IA como instrumento mercadológico. O que agora passa a dominar o debate é qual o uso apropriado da inteligência artificial para os bancos, seus contornos e limites, ou, vale dizer, como será o futuro de IA no SFN, o que representa, em si, um conjunto novo de questões e problemas.
Doutor em Direito Econômico pela USP. Pós-Doutorado pela Universidade de Oxford. Bacharel em Direito pela FDUSP. Administrador de Empresas pela FGV-SP.