Estamos aprendendo da pior forma possível: por meio da experiência trágica. Não vivemos mais um alerta sobre possíveis impactos (no futuro) das mudanças climáticas na sociedade. Essa já é a nossa realidade. É o presente. E a tragédia no Rio Grande do Sul escancarou ainda mais a urgência, com efeitos sentidos por todos nós, mesmo que de formas distintas. Além do Rio Grande do Sul, muitos outros eventos de desequilíbrios ambientais têm ocorrido com frequência e a perspectiva de que novas tragédias ocorram não pode mais ser ignorada. A seca extrema e as queimadas no Pantanal e no Amazonas, o grande volume de chuvas na Bahia e no litoral norte paulista, que provocaram deslizamentos, mortes e muitos desabrigados, e outras tantas catástrofes climáticas Brasil afora fazem parte do mesmo problema.
É superintendente do Itaú Educação e Trabalho