O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) seguiu fraca em junho, mesmo mês em que o índice de preços ao produtor (PPI) continuaram a recuar. Os dados apontam para uma demanda persistentemente fraca por parte dos chineses, apesar dos esforços de Pequim para estimular o consumo no país.
O CPI avançou 0,2% em junho em relação ao mesmo mês do ano anterior, informou o Departamento Nacional de Estatísticas (NBS) na quarta-feira. Embora tenha sido o quinto mês seguido de inflação, ficou aquém do aumento de 0,4% esperado pelos economistas numa pesquisa do “The Wall Street Journal”. Também ficou abaixo da inflação de 0,3% em maio.
Em relação ao mês anterior, o CPI de junho recuou 0,2%.
Já o PPI, que mede os preços na porta de saída das fábricas, seguiu em junho em território de deflação pelo 21º mês seguido, ao registrar queda de 0,8% em junho em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os economistas previam uma deflação de 0,7%.
Em relação ao mês anterior, o PPI de junho caiu 0,2%
Os números divulgados não surpreenderam os economistas, que esperam que a inflação se mantenha baixa ao longo do ano, à medida que a prolongada crise imobiliária continua a abalar a confiança e os gastos dos consumidores.
O impulso que Pequim vem dando em favor do aumento da produção industrial também pode acabar concorrendo para o aumento da oferta de produtos e a consequente queda nos preços em geral, dizem os economistas.
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