Entenda o que é private equity e como esse tipo de investimento funciona

Com previsão de movimentar US$ 1 trilhão no mundo em 2021, essa classe de ativos atende a quem busca diversificar os investimentos no longo prazo

Por Vinci Partners


Entenda o que é private equity e como esse tipo de investimento funciona Getty Images

O mercado de private equity vive dias de exuberância no mundo. Em 2021, a projeção é que movimente US$ 1 trilhão – até então, o melhor resultado da história foi de US$ 804 bilhões, em 2006. Os dados da Bain & Company levam em consideração os negócios fechados e desinvestimentos, além da captação feita pelos fundos, e se baseiam nos números do primeiro semestre do ano – US$ 539 bilhões.

A tração para chegar ao desempenho recorde vem em boa parte das taxas de juros globais, em patamares baixos, e a alta liquidez – resultado dos vultosos volumes de recursos destinados pelas principais economias para estimular a recuperação econômica.

Para os investidores, esse tipo de Investimento Alternativo, o private equity, deve ser uma possibilidade para quem se planeja para ter uma valorização patrimonial após um longo período e quer opções com potencial de rentabilidade acima da renda fixa e das ações, por exemplo.

Bruno Zaremba, sócio e head de private equity e Relação com Investidores da Vinci Partners, detalha: “É um veículo de investimento para pessoas com possibilidade de recurso para o longo prazo, com baixa probabilidade de precisar do dinheiro em um prazo de cinco a dez anos. Por isso, atende a quem busca retornos mais altos no longo prazo e a quem renuncia à liquidez no curto prazo.”

Hoje, a Vinci Partners - a referência em investimentos alternativos no Brasil - tem fundos com valorização acima de 50% ao ano. É o caso do VCP III, com R$ 2,8 bilhões para investimento em diversos setores da economia. Sua alta acumulada até o terceiro trimestre é de 56,7% ao ano.

Quem deseja investir em um produto de private equity encontra diferentes alternativas:

• Growth capital: investimento privado em companhias estabelecidas no mercado em que atuam (por essa razão, o risco é menor). O gestor estrutura um fundo que pode ter fatias de várias empresas. Os recursos captados servem para financiar a expansão dessas empresas.

• Buyout: neste caso, o gestor adquire o controle acionário da empresa e assume a sua gestão. O investimento atende a uma necessidade de capital ou a um plano de transformação e crescimento. O aporte do investidor pode ser tanto de pequenas quanto de grandes somas, a partir de, por exemplo, R$ 5 milhões.

• Situações especiais (ou “distressed”): neste caso, o gestor se envolve em algum tipo de restruturação na empresa investida, seja operacional, financeira ou, usualmente, uma combinação dos dois. Esse processo visa recuperar o valor da empresa após sua execução.

Existe, ainda, o venture capital, opção mais usada quando se trata de uma empresa em fase inicial de operação e, por isso, oferece maior risco.

No private equity, as categorias de investimento permitem diferentes cenários. O aporte pode ser feito por meio da compra de cotas de um fundo que dá direito à participação em uma ou mais companhias.

Outro caminho são os fundos de fundos (ou “fund of funds”), que permitem ter o capital aportado em um número maior de empresas, porque, como o próprio nome diz, conta com vários fundos. Existe ainda a opção de aderir a um produto que combina vários investimentos alternativos: fundo imobiliário e de infraestrutura, private equity e crédito privado.

A diversidade oferecida por essa classe de ativo permite atender a diferentes perfis de investidores devido ao amplo espectro de risco, como detalha Zaremba: “A empresa de venture capital é a que apresenta maior risco. Fundos de private equity estariam no meio da escala de riscos/rentabilidade. E na outra ponta estão os fundos de fundos, menos arrojados e com possibilidade de ganho menor, mas também menor risco de perda no capital investido.”

A escolha do gestor deve ser o principal cuidado a ser tomado quando se decide incluir um fundo de private equity na carteira. O caos econômico desencadeado pela disseminação do coronavírus evidenciou a importância da experiência.

Ainda no início de março de 2020, quando os primeiros movimentos de lockdown começaram a ser vistos na Europa, antes da decretação do estado de pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o time da Vinci Partners viu que era hora de se antecipar antes que as restrições de circulação chegassem ao Brasil.

Conversas com instituições financeiras sobre linhas de crédito para as empresas do portfólio dos fundos de private equity da Vinci – como o Grupo CURA e a Domino’s Pizza Brasil – e a formação de comitês de crise saíram do papel rapidamente, o que deu à gestora a possibilidade de minimizar os efeitos da crise sanitária nos negócios.

“Nosso time é experiente, trabalha há muito tempo junto e já tinha passado por diferentes experiências. Fizemos IPO no Brasil, na Nasdaq, refinanciamos dívida, fizemos aquisições. Tudo isso permite entender o histórico de cada negócio. Agora, com a pandemia, quando vimos casos de perdas relevantes de faturamento em vários negócios, veio mais um aprendizado. São situações que colocam à prova o diferencial entre os gestores, como cada um se adapta a uma nova situação”, conta o executivo. Em uma indústria perto de chegar pela primeira vez à casa do trilhão de dólares, ter experiência e consistente track record no setor se mostrou ainda mais importante.

Conheça mais sobre a área de private equity da Vinci Partners, que possui histórico de sucesso desde 2001 gerindo investimentos de longo prazo em empresas no Brasil, em vincipartners.com/negocios/privateequity

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