IA e redes privativas 5G revolucionando a inovação nos negócios

Debates no espaço beOn, hub da Claro e da Embratel, atraem público discutindo temas como a importância da nuvem para a inteligência artificial e a era das tecnologias habilitadoras

Por Embratel


Temas como IA, segurança e redes privativas 5G movimentaram o espaço do beOn, hub de inovação da Claro e da Embratel Fabio Cordeiro

Recebendo palestrantes que lideram as principais tendências em inovação, o Web Summit Rio 2024 bateu recorde de público, atraindo quase 35 mil pessoas por dia ao Riocentro, na Zona Oeste do Rio. Algumas dessas lideranças estiveram no estande do beOn, hub de inovação da Claro e da Embratel. No espaço, debates jogaram luz sobre as tecnologias mais impactantes na sociedade e nos negócios. Temas como inteligência artificial (IA), segurança cibernética e redes privativas 5G estiveram em alta por lá.

No painel “Como será a implementação de nuvem da infraestrutura com inteligência artificial?”, Diuliana França, diretora de Serviços Cloud da Embratel, perguntou aos convidados: “Existe IA sem nuvem?”. Cesar De Avila Rodrigues, líder do projeto de Cloudfication do Grupo Globo, e Gustavo Brigatto, editor da Startups, concordaram que não.

E Rodrigues detalhou o processo de migração da Globo para a nuvem. “Atuamos com três drivers de motivação: uma visão de transformação de mídias; a capacidade de entender melhor meus usuários e, por fim, a redução de custos.”

SEGURANÇA

Ainda no tema IA, outro painel tratou da questão da segurança de dados. Paulo Martins, diretor de Segurança da Informação da Embratel, moderou o diálogo com Diego Aristides, CTO do Sírio-Libanês, e Bruno Pina, CEO da Synapse e Advisor de Estratégias de Futuros.

“A função de segurança é garantir que tenhamos só os benefícios das tecnologias”, argumentou Martins. Aristides lembrou que, no caso da saúde, o potencial da IA é amplo. “Podemos escalar o atendimento para outras partes do Brasil. Por outro lado, trabalhamos com dados sensíveis. No futuro próximo, todo profissional de saúde será um profissional de tecnologia.”

Pina, por sua vez, indicou uma tendência: “Antes doentes eram tratados apenas em hospitais. Agora o atendimento vai continuar em casa, com profissionais monitorando remotamente. Mas, para isso, precisamos de metodologia e modelos de governança.”

REDES PRIVATIVAS

Quais serão os novos horizontes com edge computing, redes privativas 5G e redes privativas virtuais (NsaaS)? Cristiano Moreira, gerente de Produtos Embratel, conversou sobre o assunto com Lucas Godoy, liderança da Ericsson para essa tecnologia.

“Temos essa solução de redes privativas, que permite que cada usuário tenha a sua aplicação conforme sua necessidade. Neste ambiente de baixa latência, criamos APIs para os usuários se conectarem e interagirem com a infraestrutura”, explicou Moreira, ressaltando a capacidade de personalização que a tecnologia oferece. “Já conseguimos criar redes privativas para empresas de diferentes portes, de diferentes segmentos.”

Essa combinação de soluções já vem habilitando casos de sucesso, como o registrado em uma fábrica de chocolates da Nestlé em Caçapava, onde a parceria com Claro, Embratel e Ericsson acelerou a automatização, com robôs e realidade aumentada na produção. Tudo suportado por uma rede privativa 5G exclusiva.

Godoy concluiu ressaltando o caráter revolucionário desta nova era: “É o futuro: entregar soluções personalizadas baseadas em tecnologias habilitadoras.”

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