A tendência do edge computing e por que essa tecnologia deve ser prioridade dos CIOs

O processamento executado na borda se apresenta como um diferencial competitivo para as empresas

Por Lenovo


Edge computing descentraliza a computação e facilita o processamento de dados, reduzindo a latência e evitando a sobrecarga Getty Images

O mercado está convencido de que não há mais espaço para tomada de decisão que não seja baseada em dados. Ultrapassada essa etapa, o movimento que se mostra como tendência é o alcance da decisão baseada em dados com sua gestão em tempo real. Olhando para as tecnologias disponíveis, o grande aliado nessa jornada é o edge computing, uma tecnologia que muda a dinâmica e descentraliza a computação, facilitando o processamento de dados, que acontece no local em que as informações são geradas ou muito próximo a ele. Ou seja, os dados não precisam atravessar a rede para serem enviados à nuvem.

As altas expectativas em relação à computação de borda se justificam em diversas frentes. Com a redução da latência, poder acessar imediatamente dados e informações relevantes possibilita uma atuação instantânea que evita problemas, gera intervenções assertivas no momento ideal, culminando no impulsionamento do crescimento do negócio.

Essas vantagens estão atreladas ao funcionamento da tecnologia: como os dados são coletados na borda, pula-se a etapa de transmissão para um data center distante, diminuindo a quantidade de dados circulando dentro da rede, evitando sobrecarga e permitindo respostas sem atraso.

Além disso, a gestão dos dados fica mais eficiente, e os custos são possivelmente reduzidos, permitindo um planejamento mais inteligente da infraestrutura de TI. A Lenovo, que conta com um portfólio robusto de servidores de borda, ainda lista entre as vantagens do edge computing: menor latência para informações acionáveis; gerenciamento avançado para ambientes hostis; menor tráfego de rede; controle maior sobre dados confidenciais; uso de servidor robusto e compacto; restrição de falhas no serviço; e manutenção de baixo toque.

Para a empresa, essa nova forma de computação chega para trazer maior inteligência de maneira mais ágil e em qualquer lugar. Nesse sentido, a aposta no modelo é confirmada pelas expectativas do mercado – o Gartner prevê que, até 2025, 75% dos dados mundiais serão produzidos e consumidos fora da nuvem pública ou data center, sendo gerados na borda.

CIO: protagonista da transformação

Uma pesquisa da Intel mostrou que um dos principais desafios para a evolução das empresas apontados pelos CIOs (76%) é a localização ideal para o processamento de dados. Nesse contexto, o papel do líder de TI é enxergar a oportunidade como estratégica para a transformação digital do negócio e entender como aproveitar os dados da borda à nuvem.

O processo envolve a mudança da arquitetura clássica de data center para um ambiente centrado em dados. O papel do CIO é de extrema importância para apresentar aos líderes de negócio os desafios e vantagens do processo de gestão de dados em uma estratégia de edge à nuvem.

Nesse sentido, a defesa do uso do edge computing pode se pautar em três pilares relevantes para qualquer negócio: a eficiência, já que não é preciso esperar a transferência de dados para o processamento; a redução de custos operacionais; e o aumento da confiabilidade.

Além disso, a incorporação de novas tecnologias, como inteligência artificial e IoT, fica mais rica, já que elas precisam de dados em grande volume e com rapidez para gerar melhores resultados. A Lenovo destaca seu ThinkEdge SE450, um servidor para ser usado nas bordas da computação que consegue acelerar a inteligência artificial e garantir a segurança física e de software.

O cenário é favorável, já que o mundo está cada vez mais mergulhado em uma avalanche de dados. Segundo o IDC, até 2025 as pessoas conectadas terão pelo menos uma interação de dados digitais a cada 18 segundos de dispositivos IoT que devem gerar mais de 90ZB de dados. E cada dispositivo pode se transformar em uma potente fonte de dados na computação de borda.

A Lenovo reforça que todo o seu portfólio ThinkEdge permite a navegação da borda à nuvem com confiança, pois as soluções de infraestrutura contam com alto nível de segurança e proteção de dados.

Cidade inteligente com edge computing

Para entender a potência dessa tecnologia, empregando a versatilidade e a sofisticação do edge computing, basta olhar para a cidade de Barcelona, que se transformou em uma smart city. As soluções de computação de borda usadas vêm do portfólio de edge da Lenovo.

A transformação veio de uma demanda das operadoras de rede móvel: como os dispositivos IoT e as redes inteligentes geram uma quantidade maior de dados, as operadoras sentiam uma pressão adicional para melhorar a largura de banda e a latência, além da necessidade de uma infraestrutura que reduzisse custos e gerasse novas fontes de receita.

Nesse sentido, a Lenovo apoiou a criação de uma arquitetura de rede de computação de borda de acesso múltiplo. Combinando o edge computing com outros serviços que criam um ecossistema de inovação aberta, foi possível impulsionar a transformação nas experiências diárias em Barcelona.

Para se ter uma ideia, ao apontar um celular para um ponto turístico, como a Sagrada Família, já se tem acesso imediato a um vídeo turístico. E experiências simples e eficientes como essa estão sendo programadas em diversos cantos da cidade. Os servidores de borda da Lenovo serão espalhados por toda a área de Barcelona e devem expandir as funções e usos inteligentes, como no auxílio ao gerenciamento do tráfego e na contribuição com a segurança.

A computação de borda está presente em todas as esferas e, independentemente do uso e do tipo de negócio, possibilita um futuro mais inteligente e assertivo. A Lenovo oferece um portfólio completo com serviços e soluções para implementar o edge computing e ajudar empresas de todos os setores a transformarem dados em insights valiosos para seu crescimento.

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