Os investidores estão de olho nos comentários que o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, irá fazer amanhã durante a sabatina no Congresso. A expectativa é que ele mantenha a narrativa de que a economia e o mercado de trabalho estão encontrando um equilíbrio melhor e que o banco central dos EUA está mais confiante de que a inflação está entrando em uma meta sustentável de atingir a meta de 2% ao ano.
Por volta das 13h50,a taxa da T-note de 2 anos subia a 4,633%, de 4,612% no fechamento de ontem, e a da T-note de 10 anos recuava para 4,285%, de 4,286%. Já o yield do título de 30 anos recuava a 4,471%, de 4,488% ontem. Já o índice DXY – que mede a relação do dólar com uma cesta de seis moedas – sobe 0,07% a 104,95 pontos.
Em Wall Street, o Dow Jones recuava 0,13%, a 39.325,17 pontos, e o S&P operava estável, a 5.567,41 pontos. O índice Nasdaq avançava 0,15%, a 18.376,79 pontos.
Segundo o CME Group, 74% das apostas são de que o primeiro corte de juros do Fed será em setembro, ante 59% há uma semana. O mercado também precifica 47% de chances de um segundo corte em dezembro ante 43% na semana passada.
Os investidores também estão de olho no índice de preços ao consumidor (CPI) de junho, que será divulgado na quinta-feira.
“Esperamos ver mais evidências nos dados divulgados esta semana de uma desaceleração sustentada da inflação. Em particular, esperamos um aumento mensal de 0,17% no núcleo do CPI em junho e estamos prevendo uma inflação básica do índice de preços de gastos com consumo (PCE) de 0,18% no final deste mês”, afirma o economista-chefe dos EUA do Citi, Andrew Hollenhorst.
Segundo ele, o mais importante é que os detalhes deverão revelar uma diminuição mais rápida da inflação de moradia. “A inflação salarial continua mais forte do que na pré-pandemia, mas provavelmente diminuirá ainda mais com um mercado de trabalho mais flexível”, disse ele.