Finanças
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Por , Valor — São Paulo

O conselho de administração do Banco de Brasília (BRB) aprovou nesta terça-feira uma operação de aumento de capital de até R$ 1 bilhão. De acordo com o presidente da instituição, Paulo Henrique Costa, os recursos serão voltados à expansão da atuação nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, expansão da carteira de crédito e modernização da estrutura de tecnologia do banco.

“Queremos dar continuidade à estratégia de atuação nessas três regiões, principalmente por meio de compra de ativos e gestão da folha de pagamento de entes públicos”, disse ao Valor. “Também esperamos crescer as carteiras de financiamento imobiliário, rural e de infraestrutura.”

Atualmente, o BRB tem 7,8 milhões de clientes e R$ 49,3 bilhões em ativos totais. A ideia é que, a partir do aumento de capital, o banco chegue a 15 milhões de clientes e R$ 100 bilhões de ativos totais nos próximos 5 anos, entrando, assim, para a lista dos dez maiores bancos do país.

Em janeiro, o banco anunciou que contratou BTG, XP e Citi para coordenar uma eventual oferta subsequente de ações (“follow-on”), que no caso do BRB seria mais um “re-IPO”, já que seus papéis têm uma liquidez muito baixa. Diante do aumento das incertezas no cenário macroeconômico, no entanto, o banco optou por uma operação mais restrita, explica Costa.

A operação de aumento de capital é direcionada exclusivamente aos acionistas do BRB. A expectativa é a de que a operação seja integralmente privada e que não envolva aporte do acionista controlador, o governo do Distrito Federal (GDF). Com isso, haveria uma diluição de até 12% da participação do GDF. "O controle público será mantido, mas com aumento da relevância dos acionistas privados”, afirma Costa.

Serão emitidas até 17,500 milhões de ações ordinárias e até 100,843 milhões de ações preferenciais ao preço de emissão de R$ 8,45 por ação. O aumento de capital poderá ser parcialmente homologado em caso de subscrição de ações representando, no mínimo, R$ 50 milhões.

Costa explica que a operação carrega alguns desafios, principalmente devido à piora nas condições de mercado após as mudanças nas sinalizações de política monetária aqui e nos EUA, mas que o banco está otimista com a sua conclusão.

O banco diz ainda que o aporte trará aumento de rentabilidade à instituição e, consequentemente, do pagamento de dividendos aos acionistas.

O BRB registrou lucro recorrente de R$ 200 milhões em 2023, com alta de 24,4% em relação ao ano anterior. A carteira de crédito teve aumento de 17,7%, a R$ 35,8 bilhões. A instituição afirma que está em fase de consolidação do crescimento, iniciado em 2019.

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