Criptomoedas
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Por Ricardo Bomfim, Valor — São Paulo

Depois da forte alta do bitcoin (BTC) ao longo de 2023, o final do ano foi marcado pela disparada das chamadas altcoins, as criptomoedas que não são o BTC. Entre os destaques ficou a solana (SOL), que disparou 917% em 2023. Para o ano que se inicia, analistas esperam que algumas altcoins continuem a apresentar grandes potenciais de ganhos, superando o benchmark do mercado cripto, que é o bitcoin.

Confira abaixo as 10 altcoins que os analistas enxergam com potencial de superar o BTC:

Arbitrum (ARB)

Segundo Gunay Caymaz, analista do Investing.com, a criptomoeda arbitrum, lançada em março do ano passado, apresenta potencial para uma valorização acima da média de mercado na próxima temporada de valorização. “Rapidamente, o ARB se posicionou entre as 50 maiores criptomoedas e se destacou como um projeto relevante de segunda camada”, destaca.

Avalanche (AVAX)

Também na lista das preferidas de Caymaz, o AVAX é o token da blockchain de segunda camada do Ethereum Avalanche. “A equipe da Avalanche, que manteve um trabalho intenso durante a temporada de baixa, implementou aprimoramentos no seu sistema de sub-redes. Esse avanço surgiu como um catalisador importante, especialmente diante dos esforços de várias empresas para oferecer serviços baseados na tecnologia blockchain, escolhendo a rede”, avalia. Na opinião do analista do Investing, o segmento de jogos com tokens não fungíveis (NFTs) pode sustentar a tendência de alta do token.

Aave (AAVE)

Criado como pool de liquidez descentralizado, a Aave é definida por Fernando Pereira, analista da Bitget, como o “mais famoso banco descentralizado do mundo”, já que permite que usuários emprestem seus criptoativos para fornecer liquidez a novos projetos cripto. Apesar de já ter subido em 2023, Pereira considera que o token ainda não atingiu todo o seu potencial de valorização.

Beam (BEAM)

De acordo com Jorge Souto, gestor do TC Digital Assets, uma das grandes narrativas de 2024 será a de jogos blockchain no chamado modelo play and earn (jogue e ganhe dinheiro). O projeto que, para ele, está melhor posicionado nesta tese é o Beam, que saiu de uma guilda de investimentos em games para uma empresa com portfolio de jogos e hoje é uma blockchain de segunda camada da Avalanche com Immutable zkEVM. "Acho que teremos jogos bons de jogar como Illuvium. A narrativa de gaming vai pegar este ano", defende.

Celestia (TIA)

A Celestia é uma plataforma de blockchain modular que permite a interligação de redes descentralizadas para facilitar e baratear o uso de aplicações. Na opinião de Souto, a narrativa de blockchains modulares vai ficar cada vez mais quente com a possibilidade de se usar o melhor de cada blockchain ao realizar alguma atividade no ambiente DeFi. "Se você quiser operar com eclipse (ECP), por exemplo, pode ter uma computação EVM [Ethereum Virtual Machine], mas usar a Solana para uma liquidação mais barata e em disponibilidade de dados usar a Celestia", explica. "O usuário só vê os benefícios, não vê o back-end. Por isso, projetos novos como a Manta escolheu a Celestia para publicar dados."

Chainlink (LINK)

Desenvolvida como uma forma de trazer informações de fora para dentro de uma blockchain, a Chainlink é conhecida como “oráculo de blockchains”, uma função que deve se tornar cada vez mais importante com o crescimento da adoção dos contratos inteligentes. “Esse tipo de solução cresce junto com o mercado e é uma ótima aposta para o próximo ciclo de alta”, diz Pereira.

Neutron (NTRN)

Token recente no ecossistema da Cosmos (o mesmo da Celestia), ele permite que os desenvolvedores construam apps mais customizados para diversos fins. "O time por trás é muito bom e eles conseguem fazer aplicações cross-chain. É um token ainda relativamente pequeno e é um dos primeiros a usar a estrutura de segurança da Cosmos", afirma Souto. O analista afirma que quem tiver neutrons tem grandes chances de receber airdrops devido à cultura de distribuição de novos criptoativos que existe nos protocolos ligados à Cosmos.

Render (RNDR)

Na lista de Caymaz, a Render chamou a atenção em 2023 graças a uma disparada de mais de 1.000%. O projeto opera uma rede de processamento de GPUs (processador especializado em conteúdo gráfico) que conecta desenvolvedores que precisam de poder de processamento com seus parceiros de mineração de criptomoedas. “Com expectativas positivas para o mercado de criptomoedas, o RNDR, que está entre as moedas digitais com potencial para manter sua tendência em uma possível temporada de alta, pode renovar e manter seus níveis recordes ao longo do ano”, defende.

Solana (SOL)

Por fim, a altcoin que mais atraiu holofotes em 2023 ainda está na mira dos especialistas em 2024. Depois de superar uma crise reputacional por ter sido patrocinada pela exchange FTX, do empresário condenado por fraude Sam Bankman-Fried, a Solana foi vista como um blockchain muito mais escalável e propício para o desenvolvimento de aplicativos descentralizados do que o Ethereum, simplesmente o segundo maior token do mundo. “Uma rede menos segura, de fato (foi hackeada algumas vezes), porém muito mais rápida e barata do que o Ethereum, a Solana cresceu muito em 2023 e promete crescer ainda mais em 2024. Em 2023 vimos como ela evoluiu bastante em segurança, e se continuar melhorando esse aspecto pode até desbancar o Ethereum em breve”, prevê o analista da Bitget.

Stacks (STX)

Por fim, a stacks é uma criptomoeda que, para Souto, deve surpreender. O token é a moeda de uma blockchain de primeira camada focada na criação de contratos inteligentes dentro da rede do Bitcoin. "Algumas startups agora estão fazendo DeFi em cima do Bitcoin. É mais complexo e não tem o mesmo nível de elegância do Ethereum, mas é algo que lá pela segunda metade do ano pode pegar tração", avalia. O grande problema atual da Stacks é uma limitação típica do Bitcoin, a demora no processamento dos blocos, mas o protocolo já tem uma atualização agendada para este ano com o objetivo de solucionar o gargalo. "Até o meio do ano vão fazer um upgrade chamado Nakamoto para tornar as transações muito mais rápidas. A STX é a única que tem uma sidechain para rodar Uniswap e todos esses protocolos usuais no Ethereum", acrescenta.

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