Criptomoedas
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Por Ricardo Bomfim, Valor — São Paulo

O bitcoin (BTC) e o ether (ETH) voltam a operar em queda nesta quinta-feira (20) depois do alívio do dia anterior. No radar, os sinais dos institucionais existem tanto do lado positivo quanto do negativo. Entre as más notícias para quem defende uma maior adoção da tecnologia cripto, a Nasdaq anunciou ontem que interrompeu seus planos de lançar um serviço de custódia de criptomoedas. Por outro lado, os investidores ficam cada vez mais otimistas com a possibilidade do fundo Grayscale, o maior do mundo em bitcoin, conseguir reverter na Justiça a decisão que o proibiu de se tornar um fundo negociado em bolsa (ETF, na sigla em inglês).

Perto das 17h42 (horário de Brasília) o bitcoin tem queda de 1% em 24 horas, cotado a US$ 29.701 e o ether, moeda digital da rede ethereum, cai 1% a US$ 1.884, conforme dados do CoinGecko. O valor de mercado somado de todas as criptomoedas do mundo é de US$ 1,24 trilhão. Em reais, o bitcoin registra baixa de 0,55% a R$ 143.511, enquanto o ether recua 0,36% a R$ 9.118, de acordo com valores fornecidos pelo MB.

Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,47% a 35.225 pontos, o S&P 500 registrou desvalorização de 0,68% a 4.535 pontos e o Nasdaq, focado em empresas de tecnologia, apresentou um recuo de 2,05% a 14.063 pontos.

Segundo Tasso Lago, especialista em criptomoedas e fundador da Financial Move, o bitcoin está em período de lateralização há 30 dias. Usando análise gráfica, Lago explica que a maior das moedas digitais possui um forte suporte de preços na região dos US$ 29.600. “Caso o bitcoin perca esse nível e se mantenha ao longo do dia abaixo dele, veremos uma queda rumo aos US$ 28 mil ou até US$ 27 mil. Porém, se esse suporte não for perdido, a tendência é de alta até o topo da concentração, em US$ 31.200”, avalia o especialista. De lá, ele avalia que criptomoeda poderia alçar voos até os US$ 35 mil ou US$ 40 mil.

Para Lago, o cenário ainda se qualifica como uma tendência de alta e, ainda que haja uma retração para US$ 27 mil ou US$ 28 mil seria um movimento normal de mercado. “Não vejo espaço para quedas maiores e não vejo como plausível e possível o bitcoin abaixo dos US$ 20 mil”, defende. Em relação às altcoins, o especialista destaca que estão todas ainda dependendo dos próximos movimentos do BTC, à exceção do token XRP, da Ripple, que dispara 132% no ano impulsionado pela decisão da Justiça americana de contrariar um entendimento da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) e considerar que o criptoativo não é um valor mobiliário.

“As altcoins seguem com alta correlação com o bitcoin. Se o bitcoin cair, todo o mercado cripto cai junto. É hora de pensar no longo prazo, pois no curto prazo haverá uma forte briga entre compradores e vendedores, ou seja, entre suporte e resistência”, argumenta.

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