Criptomoedas
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Por Toni Sciarretta, Valor — São Paulo

O bitcoin (BTC) e o ether (ETH) seguem sem forças oscilando perto da estabilidade nesta quarta, dia em que o Federal Reserve pode encerrar o atual ciclo de aumento nos juros e sinalizar até quando o aperto se manterá para domar a inflação persistente.

Maior das criptomoedas, o bitcoin voltou a ser cotado acima de US$ 26 mil nos negócios da Ásia, seguindo os demais ativos de risco, mas depois perdeu esse patamar com a cautela entre os investidores com uma possível mensagem dura do Fed sinalizando que não tem previsão para começar a reduzir as taxas de juros.

O ether tem comportamento semelhando, negociado abaixo de US$ 1.800, nível de preço perdido no “sell off” das criptomoedas do final de semana. Tokens alvejados pela SEC (CVM dos EUA) - caso dos da Cardano, Solana e Polygon - seguem forte baixa, conforme deixam de ser listados por plataformas no varejo dos EUA como Robinhood e eToro.

André Franco, chefe do Research do MB, acredita que o Fed manter os juros nesta tarde, conforme o esperado pela maioria dos analistas após a desaceleração na véspera da inflação ao consumidor americano.

“O mais provável é que os juros sejam mantidos, mas o que importa mesmo é o discurso pós anúncio. O mercado precisa entender se já estamos próximo do pivô ou se ainda existe risco inflacionário na leitura do Fed”, disse.

Perto das 9h10 (horário de Brasília), o bitcoin tinha baixa de 0,9% nas últimas 24 horas, cotado a US$ 25.977,95, e o ether recuava 0,5% a US$ 1.746,05, conforme dados do CoinGecko. O valor de mercado somado de todas as criptomoedas do mundo é de US$ 1,1 trilhão. Em reais, o bitcoin operava com alta de 0,2% a R$ 127.376,31, enquanto o ether subia 0,59% a R$ 8.562,41, de acordo com valores fornecidos pelo MB.

Israel Buzaym, sócio do Bitybank, destaca a força do suporte dos US$ 25 mil do bitcoin, que não foi rompido mesmo com todo o pessimismo nos últimos dias e o “acúmulo de demanda reprimida” provocado pela lateralização da moeda digital nos últimos meses.

“Sabemos que o bitcoin se move de uma maneira ‘slowly, then suddenly’ - devagar e então de repente”, destaca.

Para Buzaym, é importante se atentar também aos movimentos da China em relação ao setor cripto. “Após banir várias vezes o bitcoin e a mineração de criptomoedas, o país volta a sinalizar que está amigável às criptomoedas. Claro que ainda em uma visão centralizada, com foco na [moeda digital de banco central] CBDC deles, mas como o mercado cripto chinês sempre foi um grande provedor de liquidez para o mundo todo, isso pode trazer um cenário positivo para o bitcoin e as outras criptomoedas”, argumenta.

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