![“A Flor do Buriti” transita entre o concreto e o imaginário, entre o banal e o histórico — Foto: Divulgação](https://s2-valor.glbimg.com/X-2iYOt647bIGZw7pDm1QsEzrDs=/0x0:7184x4500/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2024/t/S/xarXaJQMu22D8Vd3mPUQ/a-flor-do-buriti-03-1-.jpg)
Uma floresta à noite. Um boi. Duas crianças indígenas observam o boi, escondidas atrás de uma árvore. Uma delas tem uma flecha apontada para o animal, mas hesita em atacar o bicho: “Ele pode se irritar e avançar na gente”. A outra pede que atire a flecha logo: “Ele é um invasor”. O boi na floresta é uma presença estranha, sinal da proximidade de fazendeiros e prenúncio de um ataque brutal que a comunidade sofrerá alguns dias depois.