Ao longo da história, os segredos das técnicas de vinificação e de como trabalhar a terra foram passados de pai para filho sem grandes evoluções nem interferências externas. Nos últimos 30 ou 40 anos, no entanto, a ascensão de uma nova geração trouxe relevantes transformações: há cada vez mais enólogos, formados em universidades especializadas, assumindo propriedades familiares, o que vai acarretando o abandono de práticas empíricas e a adoção de técnicas embasadas cientificamente. Com o estudo, deixaram de ser modestos camponeses para, sem abrirem mão da paixão e da tradição, serem sofisticados trabalhadores do campo, conscientes da dimensão de seu trabalho.