O acordo entre o Magazine Luiza e o AliExpress, subsidiária do Alibaba, anunciado nesta segunda-feira (24), foi avaliada positivamente de maneira geral pelo mercado. A parceria prevê a venda de parte dos produtos da empresa estrangeira no marketplace da rede brasileira. Além disso, o Magalu irá vender no site e aplicativo do AliExpress os seus produtos próprios, como eletrônicos.
Em sua máxima, as ações do Magalu atingiram R$ 12,39 nesta segunda-feira (24), com um volume financeiro negociado de R$ 533 milhões. No fechamento, os papeis subiram 12,56%, a R$ 12,19. Na sexta-feira (21), o volume financeiro total foi de R$ 234 milhões.
A varejista, no entanto, ainda acumula queda no ano. Em abril, a companhia aprovou o grupamento das ações, na proporção de dez para uma, a fim de reduzir a volatilidade dos papéis.
Na avaliação do Santander, o acordo, que vale a partir do terceiro trimestre, consolida a liderança da brasileira em bens duráveis e aumenta a frequência de clientes.
A visão é compartilhada pelo J.P. Morgan, uma vez que a listagem conjunta de produtos aprofunda a oferta de “marketplace” com unidades de estoque que não eram o foco da varejista brasileira.
Contudo, para a Ativa, a novidade não deve aliviar os problemas do cenário competitivo com a Amazon e o Mercado Livre, por exemplo.
A XP, por sua vez, considera o acordo como indicador das dificuldades de varejistas estrangeiros se consolidarem no Brasil. Principalmente com a chegada da chinesa Tamu e a aprovação do imposto de importação.
* Estagiária sob supervisão de Rodrigo Carro
![Loja Magalu — Foto: Divulgação](https://s2-valor.glbimg.com/0MY-PL9ZL1fUaPMJTwUMIHxaWDY=/0x0:1023x481/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2021/O/C/16kLZRRVqjGeYbUHcJOA/magalu2.jpg)