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Por , Valor — Rio

O Grupo de Trabalho de Educação do G20, coordenado pelo MEC durante a presidência rotativa do Brasil, abordou, em reunião dessa terça-feira (9), temas como inteligência artificial, desinformação e educação sustentável, segundo assessor especial para assuntos internacionais do Ministério da Educação, Francisco Figueiredo de Souza. Dentro desses assuntos, por exemplo, há uma preocupação consensual entre os países-membros com a desinformação. As proposições finais ainda não foram divulgadas, mas Souza antecipou alguns pontos em entrevista coletiva no Rio.

O GT concluiu dois dias de encontros dos países-membros na cidade carioca, que abordaram o compartilhamento de material pedagógico sobre desenvolvimento sustentável em plataformas internacionais. Esta foi a segunda de três séries de reuniões presenciais previstas para o grupo de trabalho.

A primeira reunião aconteceu em maio, em Brasília, e abordou a valorização dos profissionais da educação, em especial dos professores. A terceira será em outubro, em Fortaleza, e tratará do engajamento entre escola e comunidade.

De acordo com Souza, após cada país-membro apresentar uma política sobre o tema da reunião na segunda (8), foram criados quatro grupos menores em um formato mais aberto para a troca de ideias e experiências. Nessa terça, cada um destes subgrupos apresentou os relatórios para o grupo todo, com o intuito de encontrar contribuições concretas.

“Estamos em busca de consenso. O G20 é uma coalizão, um fórum do que os países concordam em fazer juntos”, pontuou o representante do governo.

“Uma preocupação que a gente vê em outros países é como pensar o uso da inteligência artificial de maneira a apoiar as atividades administrativas das escolas, retirar a carga de trabalho do professor de uma maneira positiva para abrir tempo para aquilo que ele precisa mais fazer, que é engajar no ensino aprendizagem dos seus alunos”, completou.

Preocupação consensual com desinformação

Souza afirmou que também existe uma preocupação consensual entre os países-membros relacionada à desinformação. Ele citou como exemplo a mudança do clima, tema sobre o qual há crescente produção de informações falsas na internet e em redes sociais.

“As plataformas de conteúdo pedagógico são uma fonte com informações de qualidade, baseadas na ciência e nas experiências de sala de aula. Temos conversado sobre como usar cada vez mais essas ferramentas, inclusive quando se trata de IA, para treiná-la com base em dados confiáveis e combater a desinformação”, comentou.

Educação para o desenvolvimento sustentável

O assessor especial do MEC também observou que a educação para o desenvolvimento sustentável é um tema relativamente novo, e que um dos desafios é descobrir vias para levar esse conteúdo até o corpo docente e para a sala de aula.

“As pesquisas mostram que os professores têm vontade de colocar esse assunto em sala e que os estudantes querem aprender sobre desenvolvimento sustentável e mudança no clima, mas muitas vezes o professor não tem segurança para levar o debate porque ele mesmo não se formou com esse conteúdo”, observa Souza.

O representante destacou ainda que o G20 é um grupo desigual entre si e que as conversas entre os Estados-membros levam essa realidade em consideração. Além disso, lembrou que os temas debatidos no GT estão alinhados às prioridades do Brasil no fórum econômico: desenvolvimento sustentável; combate à fome e à desigualdade; e reforma dos organismos internacionais.

“Quando falamos em desenvolvimento sustentável, não é só dimensão ambiental, são três dimensões: a ambiental, econômica e social. É no eixo sócio-econômico que entra o tema da desigualdade também. O grande legado da Rio 92, reunião histórica que essa cidade sediou, foi o conceito do desenvolvimento sustentável nas suas três dimensões inseparáveis”, observou Souza.

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