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Por e , Valor — Brasília e São Paulo


O chefe adjunto do departamento de estatísticas do Banco Central (BC), Renato Baldini, explicou que a antecipação do pagamento do 13º para beneficiários e aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode explicar boa parte do aumento de despesas no mês de maio, que impactaram no déficit primário do setor público consolidado de R$ 63,9 bilhões registrado no mês.

O déficit foi o maior para meses de maio desde 2020 e o segundo maior da série histórica iniciada em dezembro de 2001.

Baldini apontou que o calendário de antecipação do pagamento neste ano foi diferente do implementado em 2023. No ano passado, foi em maio, abril e junho e neste ano em abril, maio e junho. O chefe adjunto pontuou que é necessário ver com mais detalhes, mas o segundo mês é o que concentra o maior volume de pagamentos.

Dos R$ 63,9 bilhões de déficit, R$ 60,8 bilhões são do governo central. Dentro desse cálculo, o governo federal apresentou superávit de R$ 120 milhões, o BC de R$ 129 milhões e o INSS um déficit de R$ 61 bilhões.

As estatísticas divulgadas nesta sexta-feira também mostraram uma continuação da trajetória de alta da dívida bruta do governo geral em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que chegou a 76,8%, maior patamar desde fevereiro de 2022, quando estava em 76,9%.

Neste ano, o aumento foi de 2,4 pontos percentuais (p.p.), com impacto principalmente da incorporação de juros nominais (3,2 p.p), da emissão líquida de dívida (0,4 p.p.) e desvalorização cambial (0,3 p.p.). Por outro lado, o crescimento do PIB nominal reduziu esse aumento em 1,6 p.p.

Renato Baldini — Foto: Beto Nociti/BCB
Renato Baldini — Foto: Beto Nociti/BCB
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