Os estudos sobre história da diplomacia ou mesmo da história diplomática no Brasil ainda são muit... more Os estudos sobre história da diplomacia ou mesmo da história diplomática no Brasil ainda são muito restritos ao campo acadêmico, a produção de dissertações, teses e artigos, com raras publicações, principalmente quando pensamos nos períodos medieval e moderno, com uma produção mais intensa para a Idade Média onde os estudos não tem se limitado apenas ao mundo ibérico como acontece em Moderna. Nesse aspecto, o dossiê que apresentamos evidencia essa diversificação espacial dos estudos da diplomacia no medieval que trazem novo folego a historiografia brasileira e apontam para outras possibilidades de estudos sobre história da diplomacia.
A Restauração Pernambucana e as negociações diplomáticas nos Países Baixos.(1644-1649) THIAGO GRO... more A Restauração Pernambucana e as negociações diplomáticas nos Países Baixos.(1644-1649) THIAGO GROH MESTRANDO-UFF [email protected] O século XVII marca a Europa por balizar um momento de mudanças nas suas estruturas sociais e políticas, sobretudo em Portugal e Inglaterra que alteram no decorrer desse período seus governos e provocam certa instabilidade nas monarquias do continente (VALLADARES, 2006. p.17). Nesse espaço temporal, desenvolve-se o primeiro grande conflito mundial entre as grandes nações (BOXER, 2002. P. 120-124). Para Portugal, as mudanças chegam em 1640 quando o reino separa-se da Espanha de maneira abrupta e ímpar na história, recebendo uma pesada e onerosa herança deixada pela política bélica de Felipe IV, que consistia na guerra com a Holanda 1 no além-mar, na invasão dos territórios coloniais e conseqüentemente na perda de renda, na necessidade de reorganizar o reino e sua nobreza e a necessidade de reconhecimento internacional da monarquia. Não obstante, Evaldo Cabral de Mello coloca como os principais e mais urgentes encargos de D. João IV a obtenção de apoio internacional e reconhecimento para o trono e o reino, a manutenção das fronteiras e a retomada dos territórios-colônias invadidos pelos inimigos da Espanha durante a União dinástica (MELLO, 2003. p.23). Logo, o que propomos apresentar nesse texto, não somente insere-se nessa perspectiva temporal apontada, como perpassa as relações estabelecidas por ambas as nações ao longo dos anos que antecederam os conflitos nos territórios coloniais, na medida em que dentro do território europeu sempre mantiveram uma relação de amizade e cordialidade. Nosso objetivo concentra-se no paralelo possível de se traçar entre as negociações diplomáticas na cidade holandesa de Haia e a Insurreição Pernambucana, mostrando a intercepção entre as lutas na América e as negociações políticas na Europa. 1 Para melhor entendimento usamos o termo Holanda para designar a República das Províncias Unidas dos Países Baixos e seus habitantes por assim denominados holandeses.
My talk, in Portuguese, about "Lisboa e a diplomacia portuguesa de finais da Idade Média" for the first SIGILLUM web conference, Brazil (Universidade Federal de Tocantins; Universidade Federal do Oeste do Pará) now online, with colleagues D Lima, L César, T Groh e D Pimenta.
Os estudos sobre história da diplomacia ou mesmo da história diplomática no Brasil ainda são muit... more Os estudos sobre história da diplomacia ou mesmo da história diplomática no Brasil ainda são muito restritos ao campo acadêmico, a produção de dissertações, teses e artigos, com raras publicações, principalmente quando pensamos nos períodos medieval e moderno, com uma produção mais intensa para a Idade Média onde os estudos não tem se limitado apenas ao mundo ibérico como acontece em Moderna. Nesse aspecto, o dossiê que apresentamos evidencia essa diversificação espacial dos estudos da diplomacia no medieval que trazem novo folego a historiografia brasileira e apontam para outras possibilidades de estudos sobre história da diplomacia.
A Restauração Pernambucana e as negociações diplomáticas nos Países Baixos.(1644-1649) THIAGO GRO... more A Restauração Pernambucana e as negociações diplomáticas nos Países Baixos.(1644-1649) THIAGO GROH MESTRANDO-UFF [email protected] O século XVII marca a Europa por balizar um momento de mudanças nas suas estruturas sociais e políticas, sobretudo em Portugal e Inglaterra que alteram no decorrer desse período seus governos e provocam certa instabilidade nas monarquias do continente (VALLADARES, 2006. p.17). Nesse espaço temporal, desenvolve-se o primeiro grande conflito mundial entre as grandes nações (BOXER, 2002. P. 120-124). Para Portugal, as mudanças chegam em 1640 quando o reino separa-se da Espanha de maneira abrupta e ímpar na história, recebendo uma pesada e onerosa herança deixada pela política bélica de Felipe IV, que consistia na guerra com a Holanda 1 no além-mar, na invasão dos territórios coloniais e conseqüentemente na perda de renda, na necessidade de reorganizar o reino e sua nobreza e a necessidade de reconhecimento internacional da monarquia. Não obstante, Evaldo Cabral de Mello coloca como os principais e mais urgentes encargos de D. João IV a obtenção de apoio internacional e reconhecimento para o trono e o reino, a manutenção das fronteiras e a retomada dos territórios-colônias invadidos pelos inimigos da Espanha durante a União dinástica (MELLO, 2003. p.23). Logo, o que propomos apresentar nesse texto, não somente insere-se nessa perspectiva temporal apontada, como perpassa as relações estabelecidas por ambas as nações ao longo dos anos que antecederam os conflitos nos territórios coloniais, na medida em que dentro do território europeu sempre mantiveram uma relação de amizade e cordialidade. Nosso objetivo concentra-se no paralelo possível de se traçar entre as negociações diplomáticas na cidade holandesa de Haia e a Insurreição Pernambucana, mostrando a intercepção entre as lutas na América e as negociações políticas na Europa. 1 Para melhor entendimento usamos o termo Holanda para designar a República das Províncias Unidas dos Países Baixos e seus habitantes por assim denominados holandeses.
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https://youtu.be/nQuuCBNDQlM?t=136
(approximately 35 minutes plus Q&A)
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