Infelizmente, a cidadania no Brasil ainda é racialmente segregada. Precisamos de um processo amplo de reeducação das relações entre os grupos étnico-raciais presentes no nosso território, garantindo que pessoas amarelas, brancas, indígenas, pardas, pretas e quilombolas estejam engajadas a refletir sobre as suas identidades, bem como o acesso a direitos fundamentais. Nessa tarefa, as políticas públicas para a Educação Básica precisam ser o ponto de partida.
Reconhecendo a urgência e a complexidade desse desafio de construir um país melhor para todas as pessoas, com a coordenação técnica da Mahin Consultoria Antirracista e do Todos Pela Educação, apoio da Imaginable Futures e Fundação Lemann e contribuição técnica do Instituto Unibanco, Itaú Social e Fundação Telefônica Vivo, foi lançado o documento “Equidade étnico-racial: recomendações de políticas de equidade étnico-racial para os governos federal e estaduais”, que objetiva colaborar com o avanço educacional em pautas raciais, através de propostas de políticas públicas para as próximas gestões estaduais e federal.