Em 2014, o músico e empreendedor Michel Nath quis lançar suas produções em disco. Ao se deparar com as dificuldades da fabricação nacional de vinis, precisou prensar os itens na Europa. A situação deu o estalo da oportunidade de negócios, que vem dando certo no bairro do Bom Retiro, no centro da cidade de São Paulo.
A venda de discos cresce cerca de 30%, em média, todos os anos, segundo dados divulgados pela Pro-Música Brasil. No país, a venda de discos de vinil movimentou aproximadamente R$ 11 milhões em 2023, segundo a entidade.
O investimento inicial de Michel Nath foi de R$ 200 mil, aplicado na compra de maquinários das décadas de 1950 e 1970 e na montagem da fábrica. Foram sete meses de ajustes nos equipamentos e mais um ano para a fábrica começar a funcionar. Hoje o empreendimento produz cerca de 10 mil LPs por mês e conta com uma fila de espera de seis meses para novas produções.
“É um mercado muito nichado, mas também muito rentável. A ideia é manter viva a tradição de coisas reais e tangíveis”, explica o empreendedor.
A fábrica faz a produção de ponta a ponta. Desde o master, a cópia original usada na prensa das cópias, até o disco final e embalado. O argumento é o maior controle sobre a produção e a garantia na qualidade do produto. Em oito anos de funcionamento, a fábrica de Nath já prensou cerca de 900 títulos e um milhão de cópias.
A reportagem completa foi ao ar no programa Pequenas Empresas & Grandes Negócios. Confira:
Fábrica mantém viva a produção de vinis no Brasil