Bianca Censori, esposa de Kanye West, teria enviado pornografia para funcionários e menores de idade, revela processo

As acusações estão sendo usadas como evidências no processo que aponta práticas tóxicas no ambiente de trabalho dos empreendimentos do rapper. Bianca, apesar de ser protagonista desse novo escândalo, não teve o nome citado no processo.

Os documentos judiciais acusam Kanye de promover “trabalho forçado e tratamento cruel, desumano ou degradante” e afirma que seu ex-chefe de gabinete, Milo Yiannopoulos, chamou alguns funcionários de “novos escravizados”. Os reclamantes do processo foram todos contratados por Ye para trabalhar em sua plataforma de streaming de música YZYVSN, projetada para rivalizar com Tidal, Spotify e Apple Music, principalmente para promover seus álbuns Vultures e Vultures 2.

"Nenhuma proteção foi colocada para impedir que os trabalhadores menores de idade da YZYVSN trabalhassem no Yeezy Porn, ou para evitar que fossem expostos e forçados a ver pornografia para realizar seu trabalho", revelou o Washington Post.

West e Yiannopoulos contrataram um grupo internacional de desenvolvedores composto por vários membros negros, muitos dos quais eram menores de idade, alguns com apenas 14 anos. Eles então teriam promovido um ambiente de trabalho alegadamente racista e fizeram repetidamente falsas promessas sobre pagamentos e horários de trabalho.

Milo teria prometido ao grupo de desenvolvedores US$ 120 mil se eles completassem o aplicativo, concordassem com as condições de trabalho e não reclamassem. Kanye ainda supostamente exigiu que a equipe assinasse acordos de confidencialidade e ameaçou demitir os menores se não o fizessem. Os menores ainda teriam sido obrigados a assinar acordos em que se colocavam como "voluntários" em sua jornada.

“Funcionários negros e africanos foram segregados e receberam atribuições de trabalho menos favoráveis e grupos de trabalho separados 'apenas para brancos' foram formados”, afirmou Thigpen Legal em comunicado à NBC News.

Mesmo depois que a equipe supostamente terminou uma empreitada, em 1º de maio, e enviou o app pronto para Ye, o processo afirma que ele não os pagou – levando-os a abrir o processo pedindo indenização por salários não pagos e horas extras, bem como danos morais.

Em um comunicado postado no X, antigo Twitter, Yiannopoulos chamou o processo de uma "piada" e uma "triste disputa racial", alegando que foi movido por um "desenvolvedor negro descontente e comicamente inepto, que está bravo por não ter sido escolhido para um trabalho em tempo integral na Yeezy".