Por que último evento da realeza expôs como Príncipe George, filho mais velho de William e Kate Middleton, não tem escolhas sobre o seu futuro

Aos 10 anos, George já teve seu futuro muito bem traçado pela Família Real, e grandes eventos como o do último final de semana funcionam como um gostinho da vida que espera por ele.

"Trooping, para George, não é apenas um compromisso que seus pais determinaram que ele e os irmãos teriam que participar... É um vislumbre do que está por vir", explicou Daniela Elser, expert na monarquia britânica, ao site news.com.au.

Segundo a jornalista, o Trooping the Colour fez com que "George fosse forçado a confrontar o próprio futuro, um futuro do qual ele tem zero controle".

Assim como Charles, primogênito da Rainha Elizabeth, assumiu o trono, William, primeiro filho do atual monarca, deve se tornar rei com a morte do pai. Caso a vida siga seu curso natural, George é o próximo da fila. Diferente de Charlotte e Louis, não há espaço para desvios em sua trajetória.

"Com certeza, algum dia ele herdará palácios, bilhões de dólares, o Reino Unido inteiro", Elser acrescentou. "Mas escolha? Ele não terá".

É verdade que há uma pequena margem para decisões, mas caso George opte por abdicar do trono, é provável que seu prestígio nunca seja recuperado. Basta olhar para o desgaste da imagem de Harry diante da Família Real desde que ele abriu mão de suas funções e títulos na monarquia.

As falas de Elser têm relação com o propósito do Trooping the Colour. O evento secular, que reúne a realeza e as forças armadas do Reino Unido, visa celebrar o aniversário do monarca — ainda que o verdadeiro aniversário de Charles seja em novembro.

Apesar de toda a expectativa a seu redor, George ainda tem assuntos mais urgentes para se preocupar, como a próxima instituição em que ele estudará — tema que já foi motivo de discussão entre seus pais.