Julian, filho de John Lennon, emociona fãs ao postar fotos de infância com Paul McCartney e usar música dos Beatles feita para ele como trilha

Veja o vídeo:

Nos comentários, os internautas se derreteram com o post. "Linda homenagem a Paul, Julian", disse uma. "Hey Jude. Estou chorando", anunciou outra. "Muito linda homenagem ao Paul, fotos muito comoventes, lindas lembranças e Feliz Aniversário Paul!", escreveu o terceiro.

A homenagem tem um significado ainda mais bonito que, a essa altura, alguns fãs já devem ter entendido. 'Hey Jude', música creditada à parceria de John e Paul, foi inspirada em Julian.

Paul escreveu os versos da faixa justamente sobre o término do romance entre John e Cynthia, a fim de consolar a mulher e o filho dela, Julian. O casal se separou e, um ano depois, o músico se casou com Yoko Ono; eles tiveram mais um filho, Sean, hoje com 48 anos.

O próprio Julian explicou a origem da música — e admitiu que também tem um efeito meio 'sombrio' nele. "Era 'Hey Jules' no começo, mas não ficava tão bom no ritmo", ele detalhou em entrevista à revista Esquire. "'Hey Jude' ficou melhor. Paul escreveu para consolar minha mãe, assim como para me consolar. É um sentimento lindo, não há dúvidas sobre isso, e eu sou muito grato — mas [a música] também me deixou maluco".

"Eu amo o fato de que ele escreveu uma música sobre mim e para a minha mãe, mas dependendo de como eu acordo e de onde estou ouvindo, pode ser bom ou algo levemente frustrante", acrescentou. "No fundo, não há nada ruim que eu possa dizer sobre ela. A letra ainda é pertinente. Os versos falam sobre construir uma vida melhor e tirar o peso dos ombros, especificamente no caminho que segui como um músico — seguindo meu pai. É tipo: 'Você é maluco? Por que você faria isso?'"

Julian ainda revelou como a reação do público afeta a forma que ele enxerga a faixa: "É estranho que a audiência ache que é fofo citar 'Hey Jude' para mim. Acho que eles não percebem que há muita dor por trás do que aconteceu. Toda vez que citam, eu lembro da minha mãe se separando do meu pai, o amor perdido, o fato de que eu quase não vi meu pai depois disso".

"Eu o vi algumas vezes antes da morte dele. Muitas pessoas não entendem o quão intenso, emocional e pessoal isso é. Não é apenas 'sacuda a poeira e seja feliz'. É uma dor profunda. Eu posso celebrar, mas é algo que sempre será sombrio para mim", completou.