A modelo dinamarquesa Laila Hasanovic entrou para o círculo super-restrito de pessoas que podem visitar Michael Schumacher.
Segundo notícia repercutida pelo Daily Mail, a jovem, de 23 anos, ganhou um voto de confiança na família após meses de namoro com Mick, caçula do piloto alemão.
Em 29 de dezembro de 2013, Michael Schumacher sofreu um trágico acidente de esqui na França que causou graves lesões cerebrais e mudou a sua vida para sempre.
Desde então, pouquíssimas informações foram trazidas aos fãs do alemão heptacampeão mundial de Fórmula 1, com seu estado de saúde sendo mantido privado pela família.
Corinna, esposa dele, impôs uma regra que "apenas família" e as pessoas mais próximas podem visitar o ex-piloto em sua mansão em Lausanne, na Suíça, desde o acidente. Em declarações anteriores, ela já explicou que "privado é privado", como o próprio marido sempre disse. "Michael sempre nos protegeu e agora estamos protegendo Michael". A lenda da F1 completou 55 anos no dia 3 de janeiro.
De acordo com a publicação do Daily Mail, a modelo Laila Hasanovic ingressou recentemente nesse círculo íntimo e foi autorizada a visitá-lo. Ela e Mick, de 24 anos, expuseram a relação ao público em agosto do ano passado; ainda no final de 2023, cerca de quatro meses após o relacionamento vir à tona, ela recebeu a permissão para ver Michael Schumacher pessoalmente.
No último mês de dezembro, fontes do jornal alemão Bild afirmaram que alguns dos tratamentos inusitados aos quais Schumacher foi submetido envolviam voltas em um carro de rua da Mercedes. A ideia era utilizar estímulos sonoros na recuperação do atleta.
Declarações raras
Alguns depoimentos de pessoas próximas deram dicas sobre a situação de saúde do piloto recentemente. O ex-piloto Ralf Schumacher, irmão mais novo de Michael, deu uma declaração comovente: “Sinto falta do meu Michael daquela época”, lamentou o ex-automobilista de 48 anos. "A vida às vezes é injusta. Michael, muitas vezes, teve sorte em sua vida, mas então aconteceu esse trágico acidente".
Ele ressaltou a ajuda da medicina, cada vez mais avançada, mas não escondeu o tom pessimista. "Pudemos fazer muito graças à medicina moderna, mas ainda nada é como antes", admitiu. "Foi uma experiência muito ruim e drástica para mim, mas, claro, ainda mais para seus filhos".
Stefano Domenicali, presidente da Fórmula 1 e que trabalhou com o alemão na Ferrari, também abordou de forma triste a situação de Michael Schumacher. "O que há entre mim e a família permanece privado, mas viver assim por 10 anos é algo que você nunca desejaria nem para o seu pior inimigo", disse ao jornal italiano La Gazaetta dello Sport.
Jean Todt, ex-presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e amigo próximo de Michael Schumacher, seguiu no mesmo tom ao L’Equipe. “Michael está aqui, então não sinto falta dele”, disse Todt ao site francês. “[Mas ele] simplesmente não é o Michael que costumava ser. Ele é diferente e é maravilhosamente guiado pela esposa e pelos filhos que o protegem."
Ele, então, concluiu: "A vida dele agora é diferente e tenho o privilégio de compartilhar momentos com ele. Isso é tudo que há para dizer. Infelizmente, o destino o atingiu há dez anos. Ele não é mais o Michael que conhecíamos na Fórmula 1.”