Lauana Prado, Luiza, Yasmin Santos: as cantoras sertanejas que fazem parte da comunidade LGBTQIAPN+

“Eu estou vivendo tudo o que sonhei em quase 18 anos de carreira e, graças a Deus, cercada de amigos e pessoas que eu gosto muito, que me fazem bem. E a Tati é uma delas. Nós estamos nos conhecendo há alguns meses e, além da amizade, estamos nos divertindo juntas, vivendo momentos especiais. Entre um compromisso de trabalho e outro, estamos conseguindo descansar e aproveitar a vida", disse a Quem.

A artista, que é bissexual, faz parte de um grupo de mulheres no sertanejo que tem assumido sua sexualidade nos últimos anos. Veja a seguir outras cantoras do ritmo que são abertamente da comunidade LGBTQIAPN+:

A cantora de 26 anos assumiu um relacionamento com a influenciadora, Marie Venture, ex-participante do De Férias com o Ex. As duas se conheceram em dezembro de 2023, começaram a namorar alguns meses depois e confirmaram o romance no início de março.

Antes disso, Yasmin ainda se relacionou com a TikToker Ana Sprout por nove meses. "Nunca escondi, mas a gente sabe que, querendo ou não, o sertanejo é um meio machista. Acredito que isso esteja mudando agora com as mulheres dominando o cenário, o que tem gerado uma força incrível, um ambiente melhor e uma representatividade importante", disse ela em entrevista ao Terra.

A artista de 29 anos é assumidamente lésbica desde a adolescência. Atualmente, ela é noiva da ex-BBB Marcela Mc Gowan, com quem tem um relacionamento desde 2020. “A gente quer uma festa demais! Queremos casar, fazer um festão e oficializar isso aí. Nos amamos muito e queremos ficar juntas. A Marcela é o meu casamento. Somos muito parceiras e queremos oficializar, sim. Pode esperar!", disse a sertaneja a Marie Claire.

Conhecida nacionalmente com a música "Que Sorte a Nossa", Paula Mattos, 34, só assumiu ser lésbica em 2021, após nove anos de relacionamento com outra mulher.

"Tô falando aqui, em primeira mão, me assumindo gay. Não é fácil estar aqui, falando para o Brasil sobre esse assunto, mas é uma coisa que muitas pessoas ficavam comentando: será que ela é? Será que ela não é? [...] Eu nunca tive nenhum problema com isso, só tinha medo de falar e as pessoas enxergarem de outra maneira, ou não me aceitarem", revelou, em entrevista ao canal do jornalista André Piunti.

Roberta Miranda, 67, contou que já namorou com uma travesti aos 16 anos de idade, paixão que não viveu na época pela repressão da família. Em entrevista a Leo Dias, a cantora afirmou que o romance durou quatro meses.

“Eu era muito nova, tinha uns 16 anos e ela tinha uns 20, 21. Durou uns quatro meses, mas a gente foi apaixonada mesmo. Naquele tempo se falava travesti, não sei se há outra nomenclatura mais correta hoje. Foi o primeiro contato que tive com alguém com uma sexualidade entre o masculino e o feminino. Depois até criei uma brincadeira, dizendo que ‘quem come de tudo, não passa fome’”, disse.