Sociedade

Por Redação Galileu

A polícia de Seattle, no Estados Unidos, está investigando o furto da estátua de bronze de Sadako Sasaki, criança que sobreviveu ao bombardeio de Hiroshima durante a Segunda Guerra Mundial, mas morreu de um câncer causado pela radiação aos 12 anos.

Os policiais receberam uma denúncia no dia 12 de julho sobre o furto do monumento no Peace Park, localizado no quarteirão 800 da Northeast 40th Street, em Seattle. Nenhum suspeito foi identificado ou preso até o momento.

Segundo a polícia informou em comunicado nesta terça-feira (16), o monumento foi levado quase completo de um parque da cidade americana na semana passada. A estátua foi cortada na altura da canela pelos criminosos; só restaram os pés do monumento.

A estátua de Sadako Sasaki, que ficava exposta em um parque de Seattle nos EUA — Foto: Wikimedia Commons
A estátua de Sadako Sasaki, que ficava exposta em um parque de Seattle nos EUA — Foto: Wikimedia Commons

O Escritório de Artes e Cultura de Seattle avaliou a estátua de Sadako Sasaki em aproximadamente US$ 25.000, o equivalente a mais de R$ 136 mil. Mas o valor do patrimônio era muito mais do que monetário: a estátua da jovem era um importante símbolo de paz local.

Como forma de homenagem à criança, os moradores de Seattle cobriam regularmente a estátua com origamis. A escultura, que retrata Sasaki segurando tsurus (pássaros) de papel, é importante especialmente para a grande população japonesa da cidade.

Antes de morrer, a menina fez no hospital vários desses tsurus de papel para pedir por saúde enquanto lutava contra uma leucemia. Ela morreu em 1955, 10 anos depois que a bomba atômica de Hiroshima, caiu próximo à sua casa no Japão.

Estátua de bronze de Sadako Sasaki foi instalada no Peace Park, nos EUA, nos anos 90 — Foto: Wikimedia Commons
Estátua de bronze de Sadako Sasaki foi instalada no Peace Park, nos EUA, nos anos 90 — Foto: Wikimedia Commons

Um homem chamado Avery Lockett, que costumava ir até o Peace Park para meditar, relaxar e se sentir mais próximo de sua família, disse ter chorado ao notar o sumiço da estátua. “Eu tomei aquilo como uma espécie de ataque pessoal contra mim”, relatou ao jornal The New York Times.

O tataravô de Lockett é Floyd Schmoe, um ativista pela paz que morreu em 2001 e idealizou o parque, de acordo com o HistoryLink.org, um arquivo digital da história do estado de Washington. “Eu sou um dos únicos que estão na região de Seattle que ainda representam o que ele é e por que ele fez aquela estátua", afirmou.

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