Meio ambiente

Por Redação Galileu

O mês de junho marcou o início da temporada de furacões no Atlântico Norte. O primeiro ciclone tropical da estação, chamado Alberto pelos meteorologistas, passou pelo México na última quinta-feira (20). Ventos que alcançaram 55 km/h causaram a morte de 3 crianças e 1 adulto. A tempestade Alberto perdeu força nos últimos dias, e se tornou uma "depressão tropical" à medida que avançou para o anterior do México.

De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) dos Estados Unidos, entre 17 e 25 tempestades tropicais são esperadas em 2024 – e seus nomes já estão escolhidos.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM), entidade da ONU encarregada de debater e monitorar eventos meteorológicos, é a responsável por formar a lista de nomes para possíveis tempestades que acontecerem ao longo do ano. Elaborada em ordem alfabética e alternada entre nomes femininos e masculinos, o seu objetivo é evitar confusão e poder identificar as tempestades com precisão. Confira a lista para o ano de 2024:

  • Alberto (já utilizado)
  • Berilo
  • Chris
  • Debby
  • Ernesto
  • Francine
  • Gordon
  • Helena
  • Isaque
  • Joyce
  • Kirk
  • Leslie
  • Milton
  • Nadine
  • Óscar
  • Patty
  • Rafael
  • Sara
  • Tony
  • Valéria
  • William

Atualmente, as denominações das tempestades no Atlântico Norte e no Golfo do México são escolhidas a partir de uma lista elaborada para seis anos em diante, repetida a cada sete – o que significa que Alberto pode retornar em 2030. Os nomes aprovados para o Atlântico já estão estabelecidos até 2029. Por exemplo, em 2025, Andrea encabeça a lista.

Vale destacar que nomes de furacões tão mortais ou destrutivos que entraram para a história, como Andrew (1992), Katrina (2005), Sandy (2012) estão “aposentados” e não podem retornar em anos posteriores. Além disso, nomes com as letras Q, U, X, Y ou Z não entram na lista.

"O uso de nomes curtos e distintos – em comunicações escritas e faladas – provou ser mais rápido e menos sujeito a erros", afirmou a Organização Meteorológica Mundial num comunicado, como destacou o jornal Los Angeles Times.

A nomeação de eventos climáticos sempre foi um processo longo e aleatório, que normalmente acontecia após a destruição. Foi somente durante a Segunda Guerra Mundial que o Exército e a Marinha dos Estados Unidos, que monitoravam tempestades no Pacífico, passaram a dar nomes de mulheres aos eventos. Em 1979, nomes masculinos foram incorporados para furacões, alternando com nomes tradicionalmente femininos para tempestades no Atlântico e no Golfo do México.

Segundo a NOAA, em 2024 são esperadas entre 17 e 25 tempestades tropicais, incluindo sete grandes furacões de categoria três ou superior na escala Saffir-Simpson, a mais usada na área. Furacões de categoria três possuem ventos que ultrapassam 178 km/h. Especialistas alertam que as mudanças climáticas podem aumentar o número de tempestades, que podem se tornar também mais devastadoras.

As temperaturas da superfície do mar estão cada vez mais elevadas, especialmente na área de formação de furacões no Atlântico tropical. Águas mais quentes fornecem mais energia para o crescimento das tempestades à medida que avançam para o oeste, o que frequentemente resulta em furacões mais intensos. Esse, dentre outros fatores naturais e antrópicos, ocasionam em um maior poder destrutivo para esses eventos climáticos.

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