Meio ambiente

Por Redação Galileu

Quando o assunto é couro, o impacto negativo vai muito além do sofrimento animal e dos problemas inerentes à criação de rebanhos, pois os processos para curtir e pigmentar esse material são muito poluentes. Por isso, a busca por alternativas ecológicas não é importante apenas para os veganos e, definitivamente, o couro produzido com a utilização de plástico – que é muito popular hoje em dia – não ajuda em nada a natureza.

São muitas as pesquisas voltadas a esse problema e uma delas está apresentando resultados animadores na Imperial College de Londres. O couro ecológico desenvolvido por lá é feito a base de bactérias de celulose, bem como a pigmentação. De acordo com a instituição, essa é a primeira vez que bactérias são usadas para dar forma e tingir o material simultaneamente.

Esses micro-organismos produzem a chamada celulose bacteriana – um material resistente, flexível e maleável, empregado nas indústrias de alimentos, cosméticos e tecidos. Os cientistas da Imperial College de Londres modificaram os genes das bactérias para que as mesmas desenvolvessem a celulose na cor preta. Depois disso, com o auxílio de um designer, criaram um sapato e uma carteira.

“As bactérias da celulose são inerentemente veganas e o seu cultivo demanda uma pequena fração das emissões de carbono, água, espaço e tempo de manejo de bovinos para o couro”, diz Tom Ellis, o principal autor do estudo – que foi publicado no periódico Nature Biotechnology. Ele garante que o material é biodegradável e atóxico.

A técnica empregada na criação do couro preto pode, teoricamente, ser empregada para outras cores e até mesmo estampas. Além disso, é possível que seja usada como base no desenvolvimento de outros tecidos, aponta o estudo.

Mais recente Próxima Em meados do século, clima será maior razão para queda da biodiversidade
Mais de Galileu

A análise de imagens de ressonâncias magnéticas revelou a ação da psilocibina, o composto psicodélico dos cogumelos, por até três semanas após sua ingestão

Uso de cogumelos mágicos pode atrapalhar o cérebro por semanas, diz estudo

Ossos de mamífero gigante encontrados no país têm marcas de ferramentas de pedra do Homo sapiens. Achados podem ser evidências mais antigas de ocupação humana no sul das Américas

Humanos da Argentina comiam tatus gigantes para sobreviver há 21 mil anos

Projeto liderado por brasileiro reconstruiu a face do líder russo a partir de análises de seus restos mortais. Confira o resultado

Recriado em 3D o rosto de Ivan, o terrível, o primeiro czar da Rússia

Seleção traz obras que abordam desde os Jogos Antigos até as Paralimpíadas, além de outros temas relativos à maior competição esportiva do mundo; preços estão a partir de R$ 14

Olimpíadas 2024: 6 livros para ficar por dentro da história do evento

Lago San Antonio, na Califórnia, teve que ser fechado a visitação do público. Morte de bagres, robalos e outros peixes pode ter sido causada pelo aumento repentino de temperatura

Misteriosa morte em massa de peixes em lago nos EUA intriga autoridades

Remetente misterioso enviou objetos da Idade do Bronze junto a uma carta, na qual descreve como fez as descobertas. Uso de detectores de metal para procurar itens antigos é proibido por lei no país

Anônimo envia dois machados de 4 mil anos por correio para museu irlandês

Grande fã de games de futebol, jovem jogou em um iPhone conectado à TV por mais de três dias, fazendo apenas pequenas pausas - marca que supera (e muito) o recorde anterior

Mais de 500 partidas: nigeriano quebra recorde de horas seguidas jogando videogame

Monumento de bronze avaliado em mais de R$ 136 mil tinha o tamanho real de Sadako Sasaki, menina que morreu aos 12 anos devido a efeitos da radiação

Ficaram só os pés: estátua de criança vítima de Hiroshima é furtada nos EUA

Diretor de "Corra!" organizou uma coleção de 19 contos dedicada à ficção científica e horror psicológico, gênero que o consagrou no cinema. Veja mais

"Quem vai te ouvir gritar": catarse e redenção na antologia organizada por Jordan Peele

Taxar bebidas como refrigerantes e isotônicos por dez anos traria uma diminuição de até 9% na prevalência da obesidade. É o que mostrou um novo estudo

Imposto de 30% sobre bebidas açucaradas pode reduzir custos em saúde em R$ 81 bi