Após passar dois séculos enterrada na costa da Flórida, nos Estados Unidos, a primeira embarcação da "Frota do Tesouro de 1715" foi finalmente descoberta em 1928. Mas caçadores de tesouros seguem, até hoje, em busca de objetos perdidos dessa época. Agora, 214 moedas de prata e outros artefatos foram encontrados em um dos naufrágios por um grupo de mergulhadores.
"Esses navios são cápsulas do tempo de uma era passada, e podem revelar muito sobre a história do poderoso sistema marítimo que ajudou a moldar as Américas", disse o Serviço Nacional de Parques dos EUA, em comunicado.
A equipe responsável pela recuperação dos objetos afundados caracteriza a descoberta como o "primeiro tesouro da temporada". A empresa 1715 Fleet Queen Jewel's detém os direitos de exploração dos naufrágios de 1715. Na imagem abaixo, compartilhada no Facebook, o grupo de mergulhadores caçadores de tesouro exibe as moedas encontradas no naufrágio. Veja abaixo.
Pela lei do país, o Estado recebe até 20% dos artefatos encontrados, que devem ser exibidos em museus. O restante funciona como tesouro, mesmo, e pode ser revendido a colecionadores (e render uma boa grana ao grupo, claro).
A tripulação que descobriu a coleção de centenas de moedas de prata é composta pelo capitão Mike Penninger, além de Grant Gitschlag, Nick Amelio e Corinne McClanahan.
Em entrevista à CBS, emissora dos EUA, a equipe de caçadores disse que procura tesouros há anos na costa do condado de Indian River, na Flórida, e que alguns dos artefatos e moedas aparecem nas praias do estado até hoje.
Dois dos navios afundados por fortes tempestades têm seus destroços preservados pela Reservas Arqueológicas Subaquáticas da Flórida; são o Urca de Lima, da frota de 1715, e o San Pedro, da frota de 1733. Apesar de não ser incomum que outros países europeus tentassem se apoderar das frotas espanholas no século 18, os fenômenos naturais eram as maiores ameaças a esses navios na época.