• Redação Galileu
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Urso pardo, Ursus arctos horribilis (Foto: Wikipedia Commons)

Urso pardo, Ursus arctos horribilis (Foto: Wikipedia Commons)

Os ursos pardos da espécie  Ursus arctos horribilis, que vivem ao redor do Parque Nacional de Yellowstone, em Wyoming, nos Estados Unidos, foram incluídos novamente na lista de ameaçados de extinção. A classificação é da entidade de preservação ambiental do governo dos EUA, Fish and Wildlife Service.

A decisão ocorreu após uma juíza condenar, em 2017, uma proposta de remoção da espécie da lista. Sob o pretexto de que a população do animal teria aumentado, o deslistamento foi proposto durante o governo de Barack Obama, o que permitiria a caça dos ursos pardos de Yellowstone após quatro décadas de proibição. 

Diversos grupos ambientais e tribos indígenas nativas pediram que a decisão fosse cancelada. A juíza Dana Christensen ficou do lado dos ambientalistas, argumentando sobre a falta de embasamento científico da medida.

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Em comunicado, a Fish and Wildlife Service disse que aplicou “os melhores dados científicos e comerciais” quando os ursos pardos foram deslistados. A política republicana Liz Cheney foi contra a nova inclusão dos animais na lista, dizendo que a ação foi um “resultado de uma litigação perseguida por ambientalistas radicais que querem destruir o modo de visa do oeste americano”.

Atualmente, há mais de dois mil ursos pardos vivendo em 48 estados norte-americanos e eles permanecem em proteção ambiental em outras cinco regiões, além de Yellowstone. Só no parque, estima-se que vivem 700 ursos, que são constantemente mortos por caçadores.

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