Comportamento
 


Quando o professor de educação física Paulo Maia Ferreira Júnior perguntou a uma aluna o que ela queria ser quando crescesse, a pequena não hesitou e, logo, respondeu: um “dinossauro!”. Esse tipo de resposta inesperada (e engraçada) é só um dos exemplos do que o educador costuma ouvir durante seu trabalho em uma escola infantil da rede municipal de Fortaleza (CE).

Tocado pela espontaneidade das crianças, o professor começou a divulgar em seu perfil no Instagram (@paulomaiaf) algumas das situações engraçadas que presenciou com os pequenos e acabou viralizando. Em entrevista à CRESCER, o educador cearense, de 29 anos, conta que a ideia de compartilhar os conteúdos surgiu naturalmente. “Por volta de maio de 2023, gravei e postei os primeiros vídeos, mas por conta da correria acabei parando. No Dia dos Professores do ano passado, resolvi postar novamente um vídeo, sem muitas expectativas, mas imaginando que alguns professores fossem se identificar. Em poucas horas, o vídeo já tinha centenas de milhares de visualizações, então, a partir dali passei a postar com maior frequência”.

Professor se diverte com comentários dos alunos — Foto: Reprodução Instagram/paulomaiaf
Professor se diverte com comentários dos alunos — Foto: Reprodução Instagram/paulomaiaf

Paulo trabalha como professor de educação física desde 2019. Ele atuou, a princípio, no ensino fundamental e superior, mas, desde janeiro de 2023, entrou no mundo da educação infantil. Atualmente, o educador dá aulas para crianças de 1 a 6 anos. “Sou professor de todas as turmas da creche, sendo 14 no total. São 276 alunos, os quais faço questão de conhecer e tratar pelo nome, buscando me conectar e construir essa afetividade, que é possível observar pelos vídeos”, ele destacou.

Durante suas aulas, o tio Paulo, como é conhecido, costuma iniciar com uma conversa, buscando saber mais sobre os pequenos, perguntando sobre suas experiências, gostos e novidades da semana. Posteriormente, o professor explica a proposta da aula e as crianças fazem o aquecimento, a atividade principal e, por fim, um relaxamento. “Porém, por vezes, acabam ocorrendo adaptações, por que o trabalho com as crianças é bem dinâmico e torna-se necessário adaptar para a realidade do momento”, conta.

Em meio a esses momentos, o educador se diverte com os comentários dos seus alunos, que chegam a perguntar até mesmo se ele trabalha ou só fica na escola. “Acredito que os momentos que mais me divirto são aqueles inesperados”, ele ressalta. “Por vezes, eles também perguntam com o que eu trabalho, alguns dizem que professor não ganha dinheiro, um disse que “é melhor trabalhar com a carreta furacão do que com educação física”, outros me chamam de careca (fazem inclusive coro), me dão muitas dicas do que devo fazer no tempo livre, querem mandar mensagem para minha mãe ou minha namorada. São várias as situações, mas é importante dizer também que eles só brincam até onde eu permito, não há falta de respeito. Quando eu pergunto porque eles “falam mal”, dizem que é porque gostam de brincar comigo, mas que, no fundo, é tudo brincadeira”, o professor relatou.

O educador não imaginava que seus vídeos teriam tanta repercussão. “Fico feliz que as pessoas se identificam. Inclusive fora das redes sociais também, com frequência, as pessoas que me reconhecem em eventos, supermercados, restaurantes, na rua e outros espaços. Para quem não tinha esse costume, chega a ser engraçado, mas todos tratam com respeito e demonstram admiração pelo trabalho”, ele finaliza.

Abaixo, confira um dos vídeos do professor:

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