Shahr-e Sūkhté
Shahr-i Sokhta ★
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Shahr-i Sokhta | |
Tipo | Cultural |
Critérios | ii, iii, iv |
Referência | 1456 |
Região ♦ | Ásia |
País | Irão |
Coordenadas | |
Histórico de inscrição | |
Inscrição | 2014 |
★ Nome usado na lista do Património Mundial ♦ Região segundo a classificação pela UNESCO |
Shahr-e Sūkhté (em persa: شهر سوخته, significa "A Cidade Queimada"), Shahr-e Sukhteh ou Shahr-i Shōkhta, é um sítio arqueológico de um assentamento urbano da Idade do Bronze, associado com a Cultura de Jiroft. Localizado na Província de Sistão-Baluchistão, sudeste do Irã, às margens do Rio Helmand, perto da estrada que liga Zahedan a Zadol.
As razões para queda inesperada da Cidade Queimada ainda são um mistério. Artefatos descobertos na cidade demonstram uma peculiar incongruência com as civilizações ao redor e especula-se que Shahr-e-Sookhteh possa ter demonstrado evidências concretas de uma civilização pré-histórica persa que foi independente da antiga Mesopotâmia.
Arqueologia
[editar | editar código-fonte]Cobrindo uma área de 151 hectares, Shahr-e Sukhteh foi uma das maiores cidades em seu tempo. Na parte oeste do local há um vasto cemitério, que contem entre 25.000 e 40.000 tumbas antigas.[1]
O assentamento apareceu por volta de 3.200 a.C.. A cidade tinha quatro estágios de civilização e foi queimada por três vezes e abandonada em 1.800 a.C.
O local foi descoberto e investigado por Aurel Stein no início da década de 1900.[2][3]
O local foi escavado desde 1967 pelo Istituto italiano per l'Africa e l'Oriente (IsIAO) liderado por Maurizio Tosi e continuou até 1978.[4][5][6] Após um lapso de tempo, os trabalhos voltaram a ser realizados pela Organização para Herança Cultural e Turismo Iraniano, liderado por SMS Sajjadi.[7] Novas descobertas são feitas de tempos em tempos.[8]
UNESCO
[editar | editar código-fonte]Shahr-i Sokhta foi incluída na lista de patrimônio Mundial da UNESCO por "representar a emergência de um primeiro complexo de sociedades na região leste do Irã... um local rico que é fonte de informações do terceiro milênio a.C."[9]
Referências
- ↑ Sandro Salvatori And Massimo Vidale, Shahr-I Sokhta 1975-1978: Central Quarters Excavations: Preliminary Report, Istituto italiano per l'Africa e l'Oriente, 1997, ISBN 978-88-6323-145-8
- ↑ Aurel Stein, Innermost Asia. Detailed Report of explorations in Central Asia, Kansu and Eastern Iran, Clarendon Press, 1928
- ↑ Aurel Stein, An Archaeological Journey in Western Iran, The Geographical Journal, vol. 92, no. 4, pp. 313-342, 1938
- ↑ Maurizio Tosi, Excavations at Shahr-i Sokhta. Preliminary Report on the Second Campaign, September–December 1968, East and West, vol. 19/3-4, pp. 283-386, 1969
- ↑ Maurizio Tosi, Excavations at Shahr-i Sokhta, a Chalcolithic Settlement in the Iranian Sistan. Preliminary Report on the First Campaign, East and West, vol. 18, pp. 9-66, 1968
- ↑ P. Amiet and M. Tosi, Phase 10 at Shahr-i Sokhta: Excavations in Square XDV and the Late 4th Millennium B.C. Assemblage of Sistan, East and West, vol. 28, pp. 9-31, 1978
- ↑ S. M. S. Sajjadi et al., Excavations at Shahr-i Sokhta. First Preliminary Report on the Excavations of the Graveyard, 1997-2000, Iran, vol. 41, pp. 21-97, 2003
- ↑ Burnt City Broke the Record in Archeological Findings - CHN
- ↑ «Shahr-i Sokhta na UNESCO». Consultado em 8 de fevereiro de 2014
- F. H. Andrewa, Painted Neolithic Pottery in Sistan discovered by Sir Aurel Stein, The Burlington Magazine, vol. 47, pp. 304–308, 1925