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Seleção Italiana de Voleibol Masculino

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Itália
Voleibol
Bandeira
Informações gerais
Federação Federação Italiana de Voleibol
Sigla FIVB ITA
Confederação CEV
Ranking FIVB 3º (em 19 de setembro de 2023)
Diretor Giuseppe Manfredi
Técnico Itália Ferdinando De Giorgi
Capitão Simone Giannelli
Jogos Olímpicos
Participações 12 (Primeira em 1976)
Melhor (1996, 2004 e 2016)
Última 6º (2020)
Campeonato Mundial
Participações 18 (Primeira em 1949)
Melhor (1990, 1994, 1998, 2022)
Última (2022)
Campeonato Europeu
Participações 32 (Primeira em 1948)
Melhor (1989, 1993, 1995, 1999, 2003, 2005 e 2021)
Última (2023)
Cores do Time
1º uniforme
Cores do Time
2º uniforme
Cores do Time
3º uniforme

A Seleção Italiana de Voleibol Masculino é a equipe que representa o país supracitado em competições internacionais de voleibol, normalmente organizadas pela Confederação Europeia ou pela Federação Internacional. Tem seu gerenciamento ligado à Federação Italiana de Voleibol (em italiano: Federazione Italiana Pallavolo, FIPAV), entidade fundada na comuna de Bolonha em 31 de março de 1946 e que regulamenta a prática do esporte no país. Encontra-se na 3ª posição do ranking mundial da FIVB segundo dados de 19 de setembro de 2023.[1]

A equipe conquistou seu primeiro resultado positivo no ano de 1948 ao obter a medalha de bronze na primeira edição do Campeonato Europeu. A partir daquele ano, conseguiu êxito somente em competições de segundo escalão, incluindo os títulos dos Jogos do Mediterrâneo de 1959 e da Universíada 1970. A estreia da seleção nos Jogos Olímpicos aconteceu em 1976. Dois anos depois, alcançou a decisão do Campeonato Mundial sediado no país, porém sofreu uma derrota para a União Soviética. O revés não interferiu no desempenho da equipe que obteve, na ocasião, o melhor resultado de sua história. Por sua vez, a primeira medalha olímpica foi conquistada em 1984, o ano em que os principais adversários do leste europeu protagonizaram um boicote.

No ano de 1989, a Itália venceu o Campeonato Europeu, atribuindo uma vaga no Campeonato Mundial de 1900. No final do referido ano, viajou até o Japão e conquistou a medalha de prata da Copa do Mundo. A Itália manteve-se uma equipe de alto rendimento ao longo da década de 1990, triunfando em oito edições da Liga Mundial, três mundiais, três europeus e uma Copa do Mundo. Nos Jogos Olímpicos, no entanto, essa hegemonia foi superada pelos Países Baixos, responsáveis por eliminar os italianos da edição de 1992 e por derrotá-los na decisão de 1996. Após o momento vitorioso, a equipe começou a perder o domínio internacional. No entanto, continuou configurando em pódios olímpicos (duas pratas e um bronze) e europeus (dois ouros, duas pratas e um bronze).

Os primeiros anos

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O voleibol surgiu nos Estados Unidos no fim do século XIX e se popularizou no continente europeu durante a Primeira Guerra Mundial.[2] No território italiano, os primeiros jogos oficiais aconteceram em 1928 e o primeiro título foi concedido dois anos depois. Em 1946, foi fundada a FIPAV, entidade responsável por regulamentar a prática do esporte no país, que no ano seguinte se tornou um dos membros fundadores da FIVB.[2][3]

Em 1948, a Itália foi sede da primeira edição do Campeonato Europeu, evento que rendeu a primeira medalha de sua história – um bronze.[4] Nas décadas seguintes, a seleção conquistou medalhas em competições de segundo escalão, incluindo um ouro e duas pratas em Jogos do Mediterrâneo,[5] e um ouro em Universíada.[6]

Em Jogos Olímpicos, estreou no ano de 1976, quando ficou na penúltima posição do grupo e encerrou a participação sem vencer uma única partida.[a][8] Dois anos depois, o país serviu como sede do Campeonato Mundial pelo qual conquistou o vice-campeonato, sendo derrotada para a União Soviética. No entanto, o revés não interferiu no reconhecimento do desempenho da seleção, registrado no documentário de Giulio Berruti intitulado il gabbiano d’argento, apelido usado para se referir ao elenco vice-campeão.[9]

Na década de 1980, a Itália começou a aparecer em pódios dos principais campeonatos, incluindo a primeira medalha olímpica: um bronze em 1984. No entanto, o certame teve as ausências das nações do leste europeu, que fizeram um boicote à edição.[9][10] Na mesma década, obteve uma sequência de três bronzes na Universíada e um título dos Jogos do Mediterrâneo.[5][6]

1989–99: ápice vitorioso

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Pódio do Campeonato Mundial de 1990.

O voleibol italiano começou a crescer significativamente em 1989, ano em que o argentino Julio Velasco assumiu o cargo de treinador da seleção.[11] O primeiro desafio de Velasco foi o Campeonato Europeu, realizado na Suécia, onde os italianos venceram os anfitriões e conquistaram a primeira medalha de ouro no certame continental.[12] No mesmo ano, surpreenderam norte-americanos e soviéticos na sexta edição da Copa do Mundo; contudo, a seleção não conseguiu superar Cuba e ficou na segunda colocação.[9] O ano seguinte marcou o início do ápice mais vitorioso do país, denominado pela imprensa como a "geração de fenômenos". O alto rendimento resultou nos títulos da primeira edição da Liga Mundial de Voleibol e dos Jogos da Boa Vontade.[13][14] Porém, a conquista histórica ocorreu em outubro, mês em que a Itália venceu o Campeonato Mundial sobre Cuba.[13][14]

Após o título mundial, a Itália iniciou uma preparação de duas temporadas visando as Olimpíadas de Barcelona. Durante o período que antecedeu o evento, a seleção conquistou o bicampeonato consecutivo da Liga Mundial, o tricampeonato dos Jogos do Mediterrâneo e o vice-campeonato europeu.[13] Esses resultados fez com que a Itália entrasse como a principal seleção dos Jogos Olímpicos de 1992 e o elenco chegou a ser comparado com o Dream Team. Apesar das expectativas, a seleção foi eliminada por Países Baixos em um jogo que ficou marcado por uma peculiaridade do regulamento, uma vez que ambas as equipes chegaram ao décimo sexto ponto empatadas e o regulamento previa que o desempate não ultrapassasse do décimo sétimo ponto.[13] O revés foi superado com os títulos da Liga Mundial de 1992,[15] do Europeu de 1993,[16] e da Copa dos Campeões de 1993.[17] Nesse período, a permanência de Velasco começou a ser questionada devido à uma proposta da seleção japonesa, mas o treinador permaneceu e deixou de convocar alguns dos principais jogadores, como Andrea Lucchetta e Fabio Vullo.[13]

Os italianos ampliaram a hegemonia internacional nos dois anos seguintes, vencendo os cinco campeonatos que disputaram. O domínio da Azzurra ficou evidente no título da Copa do Mundo de 1995, quando triunfou sobre todos os adversários. No ano anterior, a seleção ganhou o bicampeonato mundial na Grécia, onde fez jogos exemplares contra Cuba, Países Baixos e Rússia.[18] Também conquistou os títulos das edições de 1994 e 1995 da Liga Mundial e do Campeonato Europeu de 1995.[13][15][18] Em 1996, os neerlandeses transformaram-se nos mais novos algozes dos italianos. Os Países Baixos venceram a Liga Mundial e a decisão olímpica, ambas por três sets a dois.[15][18]

O brasileiro Bebeto de Freitas substituiu Velasco em 1997.[19] Sob o comando do novo treinador, a seleção obteve um título da Liga Mundial e uma medalha de bronze no Campeonato Europeu.[15][18] Contudo, a maior conquista foi o terceiro título mundial. Logo após o certame, Bebeto de Freitas deixou o cargo por discordâncias com a entidade.[18][19] A década se encerrou com o treinador Andrea Anastasi, que venceu a Liga Mundial e o Campeonato Europeu.[20]

2000–09: declínio internacional

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Elenco italiano que disputou os Jogos Olímpicos de 2008.

A Itália iniciou o milênio vencendo a Liga Mundial; os italianos alcançaram o oitavo título nesta competição ao superar a Rússia.[15] No entanto, a equipe não obteve o objetivo da temporada e foi novamente eliminada nos Jogos Olímpicos; contudo, recuperou-se da eliminação diante da Iugoslávia e conquistou a medalha de bronze contra a Argentina.[21] Quatro anos depois, em Atenas, voltou a perder a decisão, desta vez para o Brasil e, consequentemente, conquistou a segunda medalha de prata de sua história.[22] Já em 2008, terminou o torneio na quarta posição, perdendo a medalha de bronze para a Rússia.[23] Por outro lado, a equipe nem sequer conseguiu um pódio nas duas edições disputadas do Campeonato Mundial. Na primeira, em 2002, classificou-se até as quartas de final quando foi eliminada pelo Brasil.[24] Quatro anos depois, terminou sendo desqualificada na segunda fase, porém venceu os jogos de posicionamento e terminou a competição na quinta colocação.[25]

Nas temporadas seguintes, protagonizou uma queda de desempenho na Liga Mundial. Apesar do bronze na edição de 2003 e dos vices em 2001 e 2004, a seleção italiana não alcançou o pódio em seis edições realizadas na década.[15][26][27] Já em Campeonatos Europeus, a equipe amargou um vice campeonato diante da Iugoslávia em 2001, mas obteve os títulos das duas edições seguintes (2003 e 2005).[21] Porém, a Itália obteve êxito em algumas competições, incluindo a conquista da prata na Copa do Mundo de 2003 e o bronze na Copa dos Campeões de 2005.[28][29]

2010–19: decadência internacional

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A década começou com a participação da Itália na Liga Mundial de 2010, a qual terminou na sexta posição.[30] No mesmo ano, o país sediou a décima sétima edição do Campeonato Mundial, um feito que não ocorria por mais de três décadas.[31] Na competição, liderou seus respectivos grupos nas três primeiras fases e obteve a classificação para a semifinal, o melhor desempenho desde o título de 1998.[32][33][34] No entanto, o objetivo de alcançar a decisão foi interrompido após um revés diante do Brasil por 3–1,[35][36] os italianos também perderam a medalha de bronze para os sérvios.[37] O ano de 2011 marcou a chegada do treinador Mauro Berruto; com a missão de substituir Andrea Anastasi, ele havia sido nomeado em dezembro do ano anterior.[38] A primeira prioridade foi alcançada em maio, quando conquistou a vaga nas Olimpíadas após vencer o torneio pré-olímpico em cima da Alemanha (3–2).[39] Na Liga Mundial, acabou sendo eliminada depois de um revés para a Bulgária;[40] contudo, em setembro, chegou até a decisão do europeu triunfando sobre Finlândia (3–1) e Polônia (3-0).[41][42] A derrota para a Sérvia, no entanto, rendeu a medalha de prata.[43] No final da referida temporada, a Itália foi à Tóquio e conquistou a quarta colocação da Copa do Mundo.[44] Recuperou-se da eliminação precoce na Liga Mundial de 2012 ganhando a medalha olímpica de bronze sobre a Bulgária.[45]

Atletas e membros da comissão técnica em junho de 2014.

A temporada seguinte foi a mais vitoriosa da seleção na década – com quatro medalhas, incluindo um ouro nos Jogos do Mediterrâneo,[46] uma prata no europeu,[47] e um bronze na Liga Mundial.[48] No término do ano, convidada pela organização da competição,[49] estreou na Copa dos Campeões com uma vitória sobre a Rússia, prosseguida por dois reveses. A Itália, no entanto, reabilitou-se vencendo o Japão, e mesmo terminando com uma vitória a menos do que o Irã assumiu o terceiro lugar com os pontos obtidos nas derrotas por tie-break.[50] Pela segunda edição seguida, a equipe se tornou detentora do bronze da Liga Mundial; novamente eliminada na semifinal, a conquista foi obtida com uma vitória por 3–0 em cima do Irã. Essa foi a décima quinta medalha da seleção no histórico do torneio.[51] O desempenho positivo não se repetiu no Campeonato Mundial, no qual quase não se classificou da primeira fase.[52] Apesar da qualificação, iniciou a segunda fase virtualmente eliminada e chegou a acumular uma sequência de cinco derrotas consecutivas na competição.[53] Em 2015, os bons resultados voltaram com as medalhas de prata da Copa do Mundo e bronze do europeu.[54] Porém o ano marcou a saída de Mauro Berruto, que pediu a renúncia do cargo após afastar quatro atletas por motivos disciplinares durante a Liga Mundial. O assistente de Berruto, Gianlorenzo Blengini, assumiu o cargo e a equipe terminou aquela Liga Mundial na quinta posição.[55][56][57]

Brasil e Itália disputam a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016.

Na edição seguinte deste torneio, alcançou a fase final, mas terminou na quarta posição devido as derrotas para Sérvia e França.[58][59] A temporada foi coroada pela campanha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro; em agosto, a equipe triunfou sobre Brasil, Estados Unidos, França e México.[60] Posteriormente, eliminou Irã e Estados Unidos até perder a decisão para o Brasil.[61] Um ano depois do ciclo olímpico, a Itália acumulou uma série de resultados negativos, incluindo um desempenho ruim na Liga Mundial na qual terminou na última colocação.[62] De acordo com o regulamento, a seleção estaria rebaixada para o segundo grupo; contudo, esses critérios não foram adotados por causa da extinção da competição.[63] O contexto do voleibol masculino foi seriamente criticado, a escassez de pontuadores e as crônicas dificuldades na recepção foram uma das principais justificativas para o pior resultado nos 27 anos de existência da competição, assim como algumas críticas para o treinamento ineficiente de fundamentos.[62][64] Além disso, um revés para a Bélgica nas quartas de final interrompeu a tentativa da equipe em alcançar o pódio do Campeonato Europeu.[65] Apesar dos fracassos anteriores, conquistou a medalha de prata da Copa dos Campeões. Com apenas uma derrota, os italianos obteve os mesmos número de pontos do que o Brasil, campeão da edição, mas ficaram na segunda colocação pelos critérios de desempates.[66]

Em 2018, a Liga Mundial foi substituída pela Liga das Nações,[67][68] encerrando o torneio mais vitorioso da Itália na história do voleibol.[69] Na primeira edição desta competição, a equipe não conseguiu bons resultados e foi eliminada na primeira fase;[70] porém, na campanha, obteve triunfos sobre tradicionais adversários como Brasil,[71] Bulgária,[72] França e Sérvia.[73][74] De acordo com a imprensa italiana, o despreparo, a ausência de treinamentos e o desgaste físico dos atletas causado pelo calendário nacional de clubes foram os principais motivos para a desqualificação da seleção.[75] Já a equipe alternativa de Gianluca Graziosi manteve a tradição do país nos Jogos do Mediterrâneo; na ocasião, a sétima medalha de ouro da Itália foi conquistada após uma vitória sobre os anfitriões espanhóis.[5][76] No entanto, o evento mais visado foi o Campeonato Mundial, sediado pelo país juntamente com a Bulgária.[77] A Itália conquistou cinco vitórias em cinco rodadas, qualificando para a segunda fase e também encaminhou a passagem para a terceira, esta última foi alcançada após um revés diante da Rússia no tie break.[78] O desempenho positivo acabou na terceira fase: com um revés para a Sérvia e uma vitória sobre a Polônia, a equipe contabilizou somente dois pontos e foi eliminada.[79][80] Na temporada de 2019, a terminou na oitava posição da classificação geral da Liga das Nações. O revés diante da França, em Brasília, eliminou a equipe da competição.[81] Entretanto, a desqualificação foi atribuída pela mídia nacional como consequência das derrotas para Argentina e Polônia na penúltima semana, sediada em Milão.[81][82] Em julho, conquistou o ouro da Universíada de Verão; sob o comando de Graziosi, os italianos venceram os poloneses no tie break.[83] Essa foi a segunda medalha de ouro conquistada pela seleção na história da competição, com quase cinco décadas separando os feitos.[84] Dois meses depois, disputou a trigésima primeira edição do Campeonato Europeu e não apresentou dificuldades para se qualificar na primeira fase, terminando na segunda posição do grupo com quatro vitórias em cinco partidas.[85] Os italianos conseguiram o triunfo sobre os búlgaros, que eram considerados o primeiro "teste" para a seleção.[86] O único revés, por sua vez, ocorreu no último embate da classificatória, quando a França saiu vitoriosa.[87] Nas oitavas de final, conquistou uma vitória tranquila sobre os turcos,[88] porém um novo resultado negativo diante dos franceses decretou a eliminação da equipe.[89] A seleção italiana encerrou a década na sétima colocação da Copa do Mundo, obtendo uma campanha de cinco vitórias e seis derrotas.[90]

2020–presente

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O início da década de 2020 ficou marcado pela pandemia de COVID-19, acontecimento que resultou no cancelamento da Liga das Nações[91] e da Copa dos Campeões.[92] Dessa forma, a seleção estreou somenta na edição de 2021 da Liga das Nações, que teve um novo formato, adaptado para atender aos protocolos de saúde necessários para evitar a disseminação do vírus.[93] No certame, a Itália terminou na décima posição e ficou fora das semifinais.[94] Poucos meses depois, disputou os Jogos Olímpicos e foi eliminada nas quartas de final após derrota para a Argentina.[95]

O fim do ciclo olímpico gerou uma mudança na comissão técnica da seleção e Ferdinando De Giorgi assumiu o cargo de treinador.[96] O primeiro compromisso de De Giorgi o Campeonato Europeu, vencido pelos italianos.[97] No ano seguinte, mais precisamente em 11 de setembro de 2022, a seleção italiana conquistou o título mundial pela quarta vez em sua história, ganhando da atual bicampeã Polônia.[98]

Em Jogos Olímpicos, a Itália tem seis medalhas, sendo três pratas e três bronzes. A primeira medalha obtida foi um bronze em Los Angeles, 1984, edição marcada pela ausência da União Soviética e das demais nações do leste europeu.[99] Os outros dois bronzes foram conquistados em 2000 e 2012.[45][99] Já as medalhas de pratas foram obtidas em 1996, 2004 e 2016.[61][99] Em campeonatos mundiais, tem cinco pódios: o primeiro aconteceu em 1978, quando a geração il gabbiano d’argento conquistou uma inédita medalha de prata.[9] A seleção também conquistou um tricampeonato consecutivo na década de 1990,[9] um feito inédito na época, que mais tarde seria igualado por Brasil,[100] e o tetracampeonato em 2022.[98] Nas outras duas competições quadrianuais organizadas pela FIVB, a Itália detém cinco medalhas na Copa do Mundo: um ouro (1995), três pratas (1989, 2003 e 2015), e um bronze em 1999.[101] Ela também venceu a Copa dos Campeões em 1993, além de uma medalha de prata (2005) e dois bronze (2013 e 2017).[102]

A Itália também possui 15 medalhas na Liga Mundial, incluindo oito ouros conquistados nas edições de 1990, 1991, 1992, 1994, 1995, 1997, 1999 e 2000. Os demais pódios foram três pratas (1996, 2001 e 2004) e quatro bronzes (1993, 2003, 2013 e 2014).[103] No cenário continental, detém 14 medalhas: sete ouros, quatro pratas e três bronzes.[104] Nas competições de escalões inferior, tem um título dos Jogos da Boa Vontade,[105] sete dos Jogos do Mediterrâneo,[5] e dois da Universíada.[6][106]

Competição 1 2 3 Total Ref.
Jogos Olímpicos 0 3 3 6 [107]
Campeonato Mundial 4 1 0 5 [108]
Copa do Mundo 1 3 1 5 [101]
Copa dos Campeões 1 1 2 4 [102]
Liga Mundial 8 3 4 15 [103]
Campeonato Europeu 7 5 3 15 [104]
Universíada de Verão 2 1 5 8 [6][106]
Jogos do Mediterrâneo 7 2 1 10 [5]
Jogos da Boa Vontade 1 0 0 1 [105]

Atletas convocados para integrar a seleção italiana no Campeonato Mundial de 2022.[109]
Técnico: Itália Ferdinando De Giorgi

Camisa Nome Posição Altura (m) Peso (kg) Clube atual
1 Giulio Pinali Oposto 1,99 91 Emma Villas Aubay Siena
3 Francesco Recine Ponteiro 1,86 75 Gas Sales Bluenergy Piacenza
5 Alessandro Michieletto Ponteiro 2,11 88 Itas Trentino
6 Simone Giannelli Levantador 1,99 92 Sir Safety Susa Perugia
7 Fabio Balaso Líbero 1,78 79 Cucine Lube Civitanova
8 Riccardo Sbertoli Levantador 1,85 85 Itas Trentino
12 Mattia Bottolo Ponteiro 1,96 85 Cucine Lube Civitanova
14 Gianluca Galassi Central 2,01 94 Vero Volley Monza
15 Daniele Lavia Ponteiro 1,98 89 Itas Trentino
16 Yuri Romanò Oposto 2,03 89 Gas Sales Bluenergy Piacenza
17 Simone Anzani Central 2,03 100 Cucine Lube Civitanova
19 Roberto Russo Central 2,07 91 Sir Safety Susa Perugia
24 Leonardo Scanferla Líbero 1,84 76 Gas Sales Bluenergy Piacenza
30 Leandro Mosca Central 2,09 90 Verona Volley

Notas e referências

Notas

  1. Na ocasião, o único triunfo da Itália foi contra o Egito, excluído do torneio. De todo modo, o confronto não chegou a ser realizado.[7]

Referências

  1. «FIVB Men's Volleyball World Ranking» (em inglês). FIVB. 19 de setembro de 2023. Consultado em 20 de setembro de 2023 
  2. a b «Com'è nata la pallavolo?» (em italiano). Sport. 5 de agosto de 2019. Consultado em 31 de maio de 2020. Cópia arquivada em 31 de maio de 2020 
  3. «Federazione Italiana Pallavolo» (em italiano). Comitê Olímpico Nacional Italiano. Consultado em 17 de junho de 2020. Cópia arquivada em 18 de setembro de 2019 
  4. «1948 Senior European Championships» (em inglês). Confederação Europeia de Voleibol. Consultado em 31 de maio de 2020. Cópia arquivada em 6 de outubro de 2018 
  5. a b c d e «Giochi del Mediterraneo: Italia d'oro. 3-1 alla Spagna» (em italiano). volleyball.it. 1 de julho de 2018. Consultado em 26 de abril de 2020. Cópia arquivada em 26 de abril de 2020 
  6. a b c d Alessandro Amoruso (13 de julho de 2019). «Universiadi 2019, Pallavolo: è oro per la nazionale di Graziosi, battuta 3-2 la Polonia» (em italiano). sportface.it. Consultado em 26 de abril de 2020. Cópia arquivada em 26 de abril de 2020 
  7. Evans, Hilary; Gjerde, Arild; Heijmans, Jeroen; Mallon, Bill; et al. «Volleyball at the 1976 Montreal Summer Games». Sports Reference LLC (em inglês). Olympics em Sports-Reference.com. Consultado em 31 de maio de 2020. Cópia arquivada em 17 de abril de 2020 
  8. Evans, Hilary; Gjerde, Arild; Heijmans, Jeroen; Mallon, Bill; et al. «Volleyball at the 1976 Montreal Summer Games: Men's Volleyball Summary». Sports Reference LLC (em inglês). Olympics em Sports-Reference.com. Consultado em 31 de maio de 2020. Cópia arquivada em 18 de abril de 2020 
  9. a b c d e «Storia» (em italiano). Federação Italiana de Voleibol. Consultado em 31 de maio de 2020. Cópia arquivada em 12 de setembro de 2017 
  10. «Boicote da URSS e ouro de Joaquim Cruz marcaram Olimpíada de Los Angeles». O Globo. Consultado em 2 de junho de 2020. Cópia arquivada em 8 de agosto de 2016 
  11. «"Foi o jogo mais difícil que tive', diz Bebeto». Folha de S.Paulo. 29 de novembro de 1998. Consultado em 2 de junho de 2020. Cópia arquivada em 3 de junho de 2020 
  12. «Europei 1989 di pallavolo». Storie Azzurre. Consultado em 9 de junho de 2020. Cópia arquivada em 6 de abril de 2017 
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  16. «1992/1993 Senior European Championships» (em inglês). Confederação Europeia de Voleibol. Consultado em 9 de junho de 2020. Cópia arquivada em 9 de junho de 2020 
  17. «Men Volleyball Grand Champions Cup 1993-23-28.11 Winner Italy» (em inglês). Todor66. Consultado em 9 de junho de 2020. Cópia arquivada em 12 de abril de 2020 
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  19. a b «"Foi o jogo mais difícil que tive', diz Bebeto». Folha de S.Paulo. 29 de novembro de 1998. Consultado em 25 de julho de 2022. Cópia arquivada em 3 de junho de 2020 
  20. «Andrea Anastasi». Enciclopédia Treccani (em italiano). Consultado em 11 de junho de 2020. Cópia arquivada em 27 de novembro de 2019 
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  22. Azzariti, Ferdinando (2006). Benvenuti nell'Olimpo. La forza del talento e della motivazione. L'Italia e le sue medaglie da Atene 2004 a Torino 2006 (em italiano). [S.l.]: FrancoAngeli. p. 89. 192 páginas. ISBN 9788846469946. Consultado em 20 de junho de 2020 
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  24. «O melhor do mundo!». Website oficial da UOL. Consultado em 20 de junho de 2020. Cópia arquivada em 20 de junho de 2020 
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  26. «Italia toma el bronce con triunfo 3-1 sobre República Checa» (em espanhol). Website oficial da Federação Internacional de Voleibol. 13 de julho de 2003. Consultado em 20 de junho de 2020. Cópia arquivada em 29 de julho de 2003 
  27. «Con una actuación en oro Brasil conquista su tercer título en cuatro años» (em espanhol). Website oficial da Federação Internacional de Voleibol. 18 de julho de 2004. Consultado em 20 de junho de 2020. Cópia arquivada em 8 de novembro de 2019 
  28. «Primer título de la Copa del Mundo para Brasil» (em espanhol). Website oficial da Federação Internacional de Voleibol. 1 de dezembro de 2003. Consultado em 20 de junho de 2020. Cópia arquivada em 5 de julho de 2017 
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Ligações externas

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