Samba-reggae
Samba Reggae | |
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Origens estilísticas | Samba, samba duro, reggae, funk, soul, alujá |
Contexto cultural | Década de 1980 e 1990 |
Instrumentos típicos | Agogô, percussão, atabaque, tambor, pandeiro |
Popularidade | Bastante popular na Bahia |
Outros tópicos | |
Axé music, pagode baiano |
Samba-reggae é um gênero musical nascido no estado da Bahia criado e difundido pelo maestro Neguinho do Samba.[1] Como o próprio nome sugere, é uma fusão entre o samba brasileiro e o reggae jamaicano, representado fortemente na figura do negro.[1] Por ser um gênero de origem baiana, é erroneamente chamado de axé music.[2][3][4]
Como precursores do ritmo que se espalhou pelo Brasil e pelo mundo, principalmente com as batidas do grupo Olodum, estão Margareth Menezes, Ilê Aiyê, Jau, Banda Didá, Carlinhos Brown, Timbalada, Banda Reflexus.
O samba-reggae, nasceu da fusão do samba duro (uma variante do samba de roda)[5] com o reggae e o funk apresentando dois tambores, um pandeiro, um atabaque, uma guitarra ou viola eletrônica no lugar do cavaquinho e instrumentos da música latina, com forte influências do merengue, da salsa e de candomblé.[6]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b Margareth Menezes (3 de abril de 2014). «A história do samba-reggae». Revista Raça Brasil. Consultado em 30 de abril de 2016
- ↑ G1 lista 15 músicas para entender o axé e o carnaval baiano
- ↑ Margareth Menezes (abril de 2014). «A música para divulgar valores». Editora Minuano. Revista Raça Brasil (186). Arquivado do original em 31 de maio de 2016
- ↑ A diferença entre Axé Music e Afropop
- ↑ Almerinda Guerreiro (2000). A trama dos tambores: a música afro-pop de Salvador. [S.l.]: Editora 34. 21 páginas. 8573261757, 9788573261752
- ↑ Adonay Ariza (2006). Eletronic samba: a música brasileira no contexto das tendências internacionais. [S.l.]: Annablume. pp. 306 a 309. 8574196037, 9788574196039