Rani-ki-Vav
Rani ki kav em Patan, Gujarat ★
| |
---|---|
Rani ki kav | |
Tipo | Cultural |
Critérios | i, iv |
Referência | 922 |
Região ♦ | Ásia |
País | Índia |
Coordenadas | |
Histórico de inscrição | |
Inscrição | 2014 |
★ Nome usado na lista do Património Mundial ♦ Região segundo a classificação pela UNESCO |
Rani ki vav é um poço de construção extremamente complexa, localizado na cidade de Patan em Gujarat, Índia.
História
[editar | editar código-fonte]Rani ki vav, ou Ran-ki vav (Poço da Rainha) foi construído durante a Dinastia Solanki.
Acredita-se que foi construído em memória de Bhimdev I (1022-1063), filho de Mularaja, o fundador da Dinastia Solanki de Anahilwada Patan, em cerca de 1050 pela sua rainha viúva Udayamati e provavelmente completado por Udayamati e Karandev I após sua morte. A uma referência à construção do monumento por Udayamati está na Prabandha Chintamani, composta pelo monge jainista Merunga Suri em 1304.
O poço foi depois inundado pelo Rio Saraswati e assoreado até a década de 1980. Quando foi escavado por arqueólogos indianos, os relevos estavam em ótimas condições, como novos.
Arquitetura
[editar | editar código-fonte]Este magnífico poço mede aproximadamente 64m de comprimento, 20m de largura e 27m de profundidade. É uma das maiores e mais suntuosas estruturas do tipo. Há um pequeno portão abaixo do último degrau, com um túnel de 30 quilômetros (bloqueado por pedras e lama), que leva à cidade de Sidhpur, perto de Patan. Foi usado como rota de fuga para o rei, que construiu o poço em uma época de guerra.
A maioria das esculturas são em devoção à Vishnu na forma dos avatares Kalki, Rama, Mahisasurmardini, Narsinh, Vaman, Varahi e outros representando o seu retorno ao mundo.
Por volta de 50, 60 anos atrás, havia plantas ayurvédicas nesta área e a água acumulada no Rani ki kav era considerada curativa para doenças virais, febre, etc.
Não era apenas um local para coleta da água e socializar, mas também um local de grande significado espiritual. Originalmente, os poços da região eram construções muito simples, mas foram tornando-se cada vez mais intrincadas com os anos, talvez a fim de explicar o conceito antigo de santidade da água com a adição das deidades esculpidas em pedra.
UNESCO
[editar | editar código-fonte]Rani ki kav foi incluído na lista de patrimônio Mundial da UNESCO por "ser um trabalho multicultural de arte e arquitetura".[1]
Referências
- ↑ «Rani ki kav na UNESCO». Consultado em 30 de janeiro de 2014
Fontes
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Jutta Jain Neubauer: The Stepwells of Gujarat. An Art-historical Perspective. Abhinav Publications, 1981, ISBN 0-39102-284-9.
- Morna Livingston, Milo Beach: Steps to Water. The Ancient Stepwells of India. Princeton Architectural Press, 2002, ISBN 1-56898-324-7.