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Ptilonorhynchus violaceus

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaPássaro-cetim
macho
macho
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Ptilonorhynchidae
Género: Ptilonorhynchus
Kuhl, 1820
Espécie: P. violaceus
Nome binomial
Ptilonorhynchus violaceus
(Vieillot, 1816)

O pássaro-cetim ou caramancheiro[2][3] (Ptilonorhynchus violaceus), é uma ave passeriforme, comum nas florestas húmidas e florestas esclerófilas húmidas do leste da Austrália, do sul de Queensland até Victoria. Existe também uma população isolada, nas florestas tropicais húmidas do norte de Queensland.[1]

É uma ave que exibe um ritual de cortejamento complexo. A escolha do macho foi estudado em detalhe. Eles constroem estruturas especializadas, feitas de ramos, que decoram com objetos amarelos, azuis e brilhantes, incluindo bagas, flores, e também canetas, palhinhas e outras materiais de plástico. À medida que o macho amadurece, usam cada vez mais objetos de cor azul. As fêmeas visitam estas estruturas e escolhem qual macho irá acasalar com elas. Adicionalmente, os machos fazem danças de exibição, que podem por vezes serem vistas como danças ameaçadores pelas fêmeas. A construção do ninho e a incubação são efetuados pela fêmea.[4]

Ligações externas

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Commons
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Referências

  1. a b BirdLife International (2004). Ptilonorhynchus violaceus (em inglês). IUCN 2006. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2006. Página visitada em 12 de Maio de 2006.
  2. «Estudo diz que pássaros inteligentes atraem mais fêmeas». Terra. Consultado em 6 de outubro de 2021 
  3. Natureza, Do Globo (23 de abril de 2012). «Pássaro caramancheiro 'cultiva' plantas para decorar seu ninho». Natureza. São Paulo. Consultado em 6 de outubro de 2021 
  4. Coleman, Seth W.; Patricelli, Gail L.; Borgia, Gerald (abril de 2004). «Variable female preferences drive complex male displays». Nature (6984): 742–745. ISSN 0028-0836. doi:10.1038/nature02419. Consultado em 6 de outubro de 2021