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Portal:Vaticano/Banco de destaques

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Papa Francisco em sua missa de inauguração de pontificado, 19 de março de 2013.

Papa (possivelmente provém do latim "Papa", do grego πάππας, Pappas, uma palavra carinhosa para pai) é o Bispo de Roma, e como tal, é o líder mundial da Igreja Católica. O atual pontífice é o Papa Francisco, que foi eleito no conclave que terminou em 13 de março de 2013.

O Papa é eleito pelo Colégio dos Cardeais, e seu posto é vitalício. Seu cargo eclesiástico é chamado de Papado e sua sede de Santa Sé, o papa também é o Chefe de Estado da Cidade do Vaticano, uma cidade-estado soberana enclavada por Roma.

O papado é uma das instituições mais duradouras do mundo, e teve uma participação na história da humanidade. Os papas na Antiguidade auxiliaram na propagação do cristianismo e a resolver diversas disputas doutrinárias. Na Idade Média eles desempenharam um papel secular importante na Europa Ocidental, muitas vezes, servindo de árbitros entre os monarcas e evitando diversas guerras na Europa. Atualmente, para além da expansão e doutrina da fé cristã, os Papas se dedicam ao ecumenismo, e diálogo inter-religioso, a trabalhos de caridade e à defesa dos direitos humanos.


Detalhe em uma das fachadas dos Museus

Os Museus Vaticanos constituem um conglomerado de renomadas instituições culturais da Santa Sé, que abrigam extensas e valiosas coleções de arte e antiguidades colecionadas ao longo dos séculos pelos diversos Pontífices romanos. Além destas instituições relativamente independentes entre si, das quais algumas possuem também sub-seções mais ou menos autônomas, os Museus Vaticanos supervisionam uma série de outros espaços dentro dos palácios da Cidade do Vaticano, como galerias e capelas, que por si mesmos guardam alto interesse arquitetônico, histórico e artístico.

Desde a Idade Média, o papado foi acumulando um significativo acervo de obras de arte, algumas remontando ao Império Romano, que eram mantidas no Patriarcado de Latrão, a antiga residência papal. Contudo, nesse período não havia uma consciência museológica, a coleção não era sistematizada e não havia um programa de aquisições. Somente ao longo do Renascimento, quando surgiu um renovado interesse pela arte e cultura clássicas da Antiguidade, e os grandes aristocratas começaram a formar importantes coleções privadas de relíquias arqueológicas e objetos de arte antigos, é que a ideia moderna de museu começou a se formar. Acompanhando essa tendência, em 1503 o papa Júlio II criou um espaço no Vaticano, o Pátio do Belvedere, construído por Bramante, para receber parte de sua coleção pessoal e de algumas obras antigas.


Pontifícia Academia das Ciências

A Pontifícia Academia das Ciências foi fundada em Roma, em 1603, com o nome de Academia dos Linces por Frederico Cesi e foi a primeira academia científica do mundo. Galileu Galilei foi um de seus membros. Hoje, conta cerca de 80 "acadêmicos pontifícios", nomeados pelo Papa, sob indicação do corpo acadêmico, sem nenhum tipo de discriminação. Muitos dos cientistas-membros, provenientes de todo o mundo, não são católicos. Promover a pesquisa e examinar questões científicas de interesse da Igreja são objetivos da Academia.

Desde 1936, a Academia tem adquirido cada vez mais caráter internacional. Sempre mantendo seu interesse pelos diferentes ramos da ciência, ela sublinha a importância da cooperação interdisciplinar. No mundo é a única academia de ciências a ter uma única categoria e um caráter supranacional. Atualmente a Academia, além de se interessar pela pesquisa científica preocupa-se com os problemas notadamente ligados à ética da responsabilidade ambiental da comunidade científica.

A Academia concede a cada dois anos a Medalha Pio XI a um jovem cientista de reputação internacional. Possui ainda a reputação de ser a assembleia que conta com o maior número de membros laureados com prêmio Nobel, sendo que foram majoritariamente escolhidos como membros da Academia bem antes de serem premiados.


A Praça de São Pedro vista do alto da Basílica, no Vaticano.

A Praça de São Pedro situa-se em frente à Basílica de São Pedro, no Vaticano. Foi desenhada por Bernini no século XVII em estilo clássico mas com adições do barroco. No centro da praça se encontra um Obelisco do Vaticano do Antigo Egito.

O estilo clássico pode ser apreciado na colunata dórica que enquadra a entrada trapezoidal para a Basílica e a grande área oval que a precede. A parte oval da praça reflete o estilo barroco, próprio da época da Contra-Reforma.

Quase todos os visitantes que chegam ao Estado do Vaticano visitam primeiro a Praça, uma das melhores criações de Bernini, que o romancista francês Stendhal chamou "a arte da perfeição". Quando em 1656 Bernini recebeu o encargo do Papa Alexandre VII de aperfeiçoar a praça diante da basílica de São Pedro, esta era enorme, retangular, com piso de terra. Levava ao bairro vizinho do Borgo e não tinha adornos, exceto uma fonte e o obelisco egípcio instalado em 1586 por Domenico Fontana, incluídos na remodelação. Por exigência do papa, os peregrinos deveriam ser capazes de entrar e olhar o balcão central do qual o papa dava, e ainda dá, sua bênção "urbi et orbi" (à cidade e ao mundo).

Estação ferroviária da Cidade do Vaticano.

A infraestrutura de Transporte ferroviário no Vaticano consiste numa única estação ferroviária e em cerca de dois conjuntos de trilhos com cerca de 300 metros de comprimento, sendo por isso o menor sistema ferroviário nacional do mundo. Estas infraestruturas foram construídas durante o pontificado do Papa Pio XI. O acesso e ligação deste sistema ferroviário à rede ferroviária italiana foram garantidos pelo Tratado de Latrão, em 1929.

A primeira locomotiva entrou no Vaticano em março de 1932. A estação foi aberta oficialmente no dia 2 de outubro de 1934. A Convenção Ferroviária foi ratificada entre a Itália e o Vaticano, em 12 de setembro de 1934, data em que a propriedade passou das Ferrovie dello Stato (Ferrovias do Estado Italiano) para a Santa Sé.

O tráfego consiste principalmente em mercadorias (importação de bens) vindas da Itália, embora a linha tenha servido em certas ocasiões para transportar passageiros, habitualmente por razões simbólicas ou cerimoniais.


Interior da Capela Sistina.

A Capela Sistina é uma capela situada no Palácio Apostólico, residência oficial do Papa, no Vaticano. É famosa pela sua arquitetura, inspirada no Templo de Salomão do Antigo Testamento, e sua decoração em afrescos, pintada pelos maiores artistas da Renascença, incluindo Michelangelo, Rafael, Perugino e Sandro Botticelli.

A capela tem o seu nome em homenagem ao Papa Sisto IV, que restaurou a antiga Capela Magna, entre 1477 e 1480. Durante este período, uma equipe de pintores, que incluiu Pietro Perugino, Sandro Botticelli e Domenico Ghirlandaio, criaram uma série de painéis de afrescos que retratam a vida de Moisés e de Cristo, juntamente com retratos papais e da ancestralidade de Jesus. Estas pinturas foram concluídas em 1482, e em 15 de agosto de 1483, Sisto IV realizou a primeira missa no local.

Desde a época de Sisto IV, a capela serviu como um lugar para atividades papais. Hoje é o local onde se realiza o Conclave, processo pelo qual um novo Papa é escolhido.