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O Portal de Ciclismo O ciclismo é a prática de se usar uma bicicleta, seja como na modalidade ou na forma de locomoção. Foi na Inglaterra, em meados do século XIX, que o ciclismo surgiu, época em que o aperfeiçoamento do veículo possibilitou o alcance de maiores velocidades. O ciclismo esportivo é regido por diversas regras, e geralmente enquadra-se em quatro categorias: provas em estradas, provas em pistas, provas de montanha (Mountain Bike ou MTB) e BMX e é praticado com diversos tipos e modelos de bicicletas. Na modalidade de Mountain Bike existem várias categorias que são divididas em mais ou menos radicais, e são elas: cross country, em todo o tipo de terreno, de preferência no monte, seja a subir, plano ou a descer; o Freeride, com um andamento mais extremo em que se dá preferência a saltos e descidas; o Downhill, que é a versão mais extrema e perigosa do MTB que consiste somente em descer, normalmente a velocidades altas, sendo este praticado tanto no monte ou em cidade (o chamado downhill urbano ou DHU). Em termos de saúde, o ciclismo é uma atividade rítmica e cíclica, ideal para desenvolvimento dos sistemas de energia aeróbico e anaeróbico, dependendo do tipo de treinamento aplicado. Desenvolve o sistema cardiovascular dos praticantes, sendo ainda indicado por médicos especialistas como ótimo exercício para queima de gordura corporal e desenvolvimento de resistência de força muscular de pernas, em treinamentos. O mundo moderno inventou também o ciclismo estático, ou seja, a prática do ciclismo em bicicletas ergométricas e em locais fechados, casa, academia, clube, etc., um exercício aeróbico alternativo e seguro ideal para indivíduos que desejam maior segurança, sustentação e facilidade de manejo do que o ciclismo de estrada ou de pista, e é indicado para pessoas que apresentam determinados tipos de lesões de joelhos, quadris, coluna e que não podem caminhar. |
Sumários temáticos
Artigos destacados Charles "Charly" Mottet (Valence, 16 de dezembro de 1962) é um ciclista francês retirado, profissional entre os anos 1983 e 1994, durante os quais conseguiu 67 vitórias. Mottet foi um corredor muito completo, bom especialista em contrarrelógio e na montanha. Além de vitórias de etapa nas três Grandes Voltas, no seu palmarés conta com uma medalha de prata do Campeonato do Mundo de fundo em estrada e uma segunda praça no Giro d'Italia de 1990, por trás de Gianni Bugno. No Tour de France obteve vários postos de honra, ficando três vezes entre os dez primeiros (quarto em 1987 e 1991 e sexto em 1989). |
História do Tour de France O Tour de France foi criado em 1903. Suas origens remontam ao célebre Caso Dreyfus, que dividiu a França no final do século XIX. Alfred Dreyfus era um capitão do exército francês de origem judaica, que havia sido condenado (embora mais tarde absolvido) por vender segredos militares aos alemães. As disputas de opiniões se exacerbaram e houve manifestações de ambos os lados. Uma delas foi a que o historiador Eugen Weber chamou "um absurdo baile político", em 1899, no hipódromo de Auteuil, em Paris.[1] Entre os envolvidos estava Conde Jules-Albert de Dion, proprietário da fábrica de automóveis De Dion-Bouton, que acreditava que Dreyfus era culpado.[2] De Dion passou 15 dias na prisão e foi multado em 100 francos por seu papel em Auteuil, que incluiu golpear a cabeça do presidente da França, Émile Loubet, com uma bengala.[3] Weber relata que o incidente em Auteuil havia sido "... feito sob medida para a imprensa esportiva". O primeiro e maior jornal diário esportivo na França, Le Vélo[4], vendeu 80 mil exemplares no dia.[5] Pierre Giffard, seu editor, achava que Dreyfus era inocente. Ele relatou a prisão de uma forma que desagradou de Dion, que ficou com tanta raiva que se juntou a outros que eram contra Dreyfus, como Adolphe Clément e Édouard Michelin, e abriu um jornal desportivo rival, L'Auto. O novo jornal nomeou Henri Desgrange como o editor. Ele era um ciclista de destaque e proprietário, com Victor Goddet, do velódromo do Parc des Princes [6]. De Dion conhecia-o através de sua reputação ciclística, através de livros e artigos sobre ciclismo que ele havia escrito, e através de artigos de imprensa que tinha escrito para a empresa de pneus Clément. O jornal L'Auto não teve o sucesso que os fundadores queriam. A estagnação das vendas, sempre em menor quantidade do que se pretendia para superar o seu rival, levou a uma reunião para discutir a crise em 20 de novembro de 1902 no escritório do L'Auto na Rue du Faubourg Montmartre, em Paris. O último a falar foi o mais jovem - o jornalista chefe de ciclismo, Géo Lefèvre (1877-1961), de 26 anos de idade [7]. Desgrange o havia recrutado a partir do jornal de Giffard. [8] Lefèvre sugeriu uma corrida de seis dias, do tipo popular na estrada, mas em toda a França. Corridas de ciclismo de longa distância eram um meio popular para vender mais jornais, mas nada na distância que Lefèvre sugeria havia sido tentado. Se tivesse sucesso, ele iria ajudar o L'Auto a responder ao seu rival e talvez poderia colocá-lo fora do negócio [9], como disse Desgrange, "prega o bico de Giffard fechado". Desgrange e Lefèvre discutiram sobre isso depois do almoço. Desgrange estava em dúvida, mas o diretor financeiro do jornal, Victor Goddet, estava entusiasmado. Ele entregou as chaves do cofre da empresa a Desgrange e disse: "Pegue o que você precisa." [10] L'Auto anunciou a corrida em 19 de janeiro 1903. |
Desporto Olímpico
Desporto Olímpico No início do século XX, muitos atletas olímpicos começaram a usar drogas para melhorar suas habilidades atléticas. Por exemplo, o vencedor da maratona nos Jogos de 1904, Thomas J. Hicks, recebeu estricnina e conhaque do seu técnico. A morte olímpica apenas ligada ao doping ocorreu nos Jogos de Roma de 1960. Durante a corrida de ciclismo de estrada, o ciclista dinamarquês Knud Enemark Jensen caiu de bicicleta e morreu mais tarde. Um legista do inquérito concluiu que ele estava sob o efeito de anfetaminas. Em meados da década de 1960, federações desportivas estavam começando a proibição do uso de drogas de elevação do desempenho, em 1967 o COI seguiu o exemplo. O primeiro atleta olímpico a testar positivo para o uso de drogas de aumento do desempenho foi Hans-Gunnar Liljenwall, um pentatleta sueco nos Jogos Olímpicos de 1968, que perdeu sua medalha de bronze por uso do álcool. A desqualificação mais divulgada relacionada ao doping é a do velocista canadense Ben Johnson que ganhou os 100 metros rasos em 1988 na Olimpíada de Seul, mas seu teste acusou positivo para estanozolol. Sua medalha de ouro foi cassada e posteriormente atribuída ao vice-campeão Carl Lewis, que teve seu teste acusado positivo para substâncias proibidas antes das Olimpíadas. No final de 1990, o COI tomou a iniciativa de forma mais organizada na batalha contra o doping, formando a Agência Mundial Antidoping (WADA) em 1999. Houve um aumento acentuado nos testes positivos de drogas nas Olimpíadas de 2000 e nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2002. Vários medalhistas no levantamento de peso e esqui cross-country foram desqualificados por doping. Durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2006, apenas um atleta foi pego em um teste de drogas e teve sua medalha revogada. O regime de testes de drogas do COI (agora conhecido como o padrão olímpico) tem se firmado como referência mundial que outras federações em torno do mundo tentam imitar. Durante os jogos de Pequim, 3 667 atletas foram testados pelo COI sob os auspícios da Agência Mundial Antidoping. Ambos os testes de urina e de sangue foram usadas para detectar substâncias proibidas. Muitos atletas foram impedidos de concorrer pelos Comitês Olímpicos Nacionais antes dos Jogos, apenas três atletas foram flagrados nos testes de drogas enquanto competiam em Pequim. Além disso, é comum no COI guardar as amostras coletadas durante os Jogos Olímpicos por oito anos, para sempre que métodos mais modernos de análise sejam criados elas possam ser submetidas a novos testes. Um exemplo disso foi que quatro atletas que haviam ganhado medalhas nos Jogos Olímpicos de Verão de 2004 tiveram seus resultados caçados em 2012. |
Disciplinas
Disciplinas de Ciclismo
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Cultura
Biografia selecionada Vítor Manuel Gamito Gomes (nascido em 21 de abril de 1970 em Lisboa) é um ciclista português. profissional entre 1992 e 2004, foi campeão de Portugal do contrarrelógio em 1999 e 2000. A sua maior vitória foi a Volta a Portugal onde foi o vencedor em 2000 após ter fracassado quatro vezes com o segundo lugar (1993, 1994, 1997 e 1999). |
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