A expressão "América Latina" foi utilizada pela primeira vez em 1856 pelo filósofo chileno Francisco Bilbao e, no mesmo ano, pelo escritor colombiano José María Torres Caicedo; e aproveitada pelo imperador francês Napoleão III durante sua invasão francesa no México como forma de incluir a França — e excluir os anglo-saxões — entre os países com influência na América, citando também a Indochina como área de expansão da França na segunda metade do século XIX. Deve-se também observar que na mesma época foi criado o conceito de Europa Latina, que englobaria as regiões de predomínio de línguas românicas. Pesquisas sobre a origem da expressão conduzem, ainda, a Michel Chevalier, que mencionou o termo "América Latina" em 1836, durante uma missão diplomática feita aos Estados Unidos e ao México. Nos Estados Unidos, o termo não foi usado até o final do século XIX tornando-se comum para designar a região ao sul daquele país já no início do século XX. Ao final da Segunda Guerra Mundial, a criação da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe consolidou o uso da expressão como sinônimo dos países menos desenvolvidos dos continentes americanos, e tem, em consequência, um significado mais próximo da economia e dos assuntos sociais.
A competição teve vários formatos diferentes ao longo de sua história. No início, apenas os campeões nacionais participavam, tanto que nos seus primórdios a competição era chamada de Copa dos Campeões da América, e recebeu o nome atual somente em 1965. A partir da edição do ano posterior, os vice-campeões nacionais sul-americanos também passaram a se classificar para a competição. Em 1998, as equipes do México foram convidadas a competir até 2017, quando a CONMEBOL instituiu uma reforma no certame que desencorajou os mexicanos a continuar disputando o torneio. Hoje, pelo menos quatro clubes por país competem na Libertadores, enquanto que a Argentina e o Brasil têm seis e sete clubes representantes, respectivamente. Tradicionalmente, uma fase de grupos quase sempre foi usada, mas o número de times por chave variou por diversas vezes.
No formato atual, o torneio consiste em três etapas, com a primeira fase sendo iniciada geralmente no fim de janeiro. As seis equipes sobreviventes da primeira fase juntam-se aos outros 26 times previamente classificados na segunda, na qual existem oito grupos compostos por quatro equipes cada. Os dois melhores clubes de cada grupo vão para fase final eliminatória, sempre em jogos de ida-e-volta até as semifinais; a final, que é disputada em jogo único num local previamente escolhido, é disputada preferencialmente em novembro. O vencedor da Libertadores se classifica para a disputa da Copa Intercontinental da FIFA (como representante da CONMEBOL), para o Mundial de Clubes FIFA e na Recopa Sul-Americana do ano seguinte.
O Independiente é o recordista de títulos na competição, com sete conquistas. A Argentina é o país com o maior número de conquistas, com 25 títulos, enquanto o Brasil é o país com a maior diversidade de times vencedores, com um total de 11 clubes diferentes que ergueram a taça 23 vezes. O troféu foi conquistado por 26 clubes diferentes, sendo que quinze ganharam o torneio mais de uma vez e sete o venceram de forma consecutiva.
A sede tem uma temperatura média anual de e na vegetação original do município predomina a Mata Atlântica. Com 65% da população vivendo na zona urbana, Bom Jesus do Galho contava, em 2009, com dezesseis estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,623, classificado como médio em relação ao estado.
A exploração da área do atual município teve início no século XVIII, quando chegam os primeiros civilizados, que estavam a explorar o Vale do Rio Doce e mais tarde adquirir terras dos indígenas. As disputas por território geraram vários conflitos, mas a catequização dos índios, defendida por Guido Marlière, fez com que fosse possível formar um povoado. Este se desenvolveu em função da agricultura, sendo elevado a distrito, pertencente a Caratinga em 1877 e emancipado em 31 de dezembro de 1943.
As principais manifestações culturais presentes no município são o artesanato e os grupos teatrais e de manifestação tradicional popular, além dos eventos festivos, tais como o Carnaval, a Festa do Bonjesuense Ausente e as comemorações religiosas da Semana Santa e da Festa do Jubileu do Senhor do Bom Jesus. Também destacam-se as cachoeiras e lagoas propícias a banhos e os atrativos naturais ligados ao raio de influência do Parque Estadual do Rio Doce (PERD), além do Cristo da Paz da cidade.