Saltar para o conteúdo

Plecoptera

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os plecópteros (Plecoptera) constituem uma pequena ordem de insetos aquáticos, com pouco mais de 3500 espécies descritas, também conhecidos como perlários ou perlópteros. Eles ocorrem por quase todo o mundo, à exceção da Antártida, e em uma grande variação de altitudes (0 a 5600m). O nome da ordem tem origem na junção de dois radicais gregos: pleco + ptera, que significa asa dobrada. Assemelham-se superficialmente a ortópteros e embiídeos, mas diferem dos primeiros em relação à venação das asas e pelos dois pares de asas serem membranosas; diferem dos embiídeos por não possuírem o primeiro par de pernas especializados para a produção de seda e pela presença de ocelos.


Plecoptera inclui insetos aquáticos hemimetábolos (hexopterigotos) cujos estágios imaturos (ninfas) estão presentes principalmente em águas correntes frias e bem oxigenadas, sendo que o estágio adulto ocupa o ambiente aéreo. O nome Plecoptera vem do grego e significa pleco (entrelaçar, dobrar) + pteron(asa),[1] em relação ao comportamento das asas nos indivíduos adultos. Em inglês, o nome popular deste grupo é "stonefly". Esta ordem apresenta uma diversidade de aproximadamente 3500 espécies descritas,[2] alocadas em 16 famílias. No Brasil, a ordem é composta por duas famílias, Gripopterygidae e Perlidae.[3] A abrangência desses insetos é cosmopolita, ou seja, presente no mundo todo com exceção da Antártida.[4]

Esses animais podem crescer até 50mm e suas asas até 100mm. Por dependerem de aguas limpas e oxigenadas para se reproduzir, não permanecem muito longe do local de deposição dos ovos e sua habilidade de dispersão é limitada.[5] Por esse mesmo motivo, os indivíduos de Plecoptera são utilizados no biomonitoramento dos corpos d'água, uma vez que qualquer mínima alteração na oxigenação e pureza da água, altera o numero de animais presentes (no caso, as ninfas) no local.[6]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaPlecoptera
Ocorrência: Permiano–Recente
Yellow Sally
Yellow Sally
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Infraclasse: Neoptera
Ordem: Plecoptera
Wikispecies
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Plecoptera


Classificação

[editar | editar código-fonte]

Relação com outros grupos

[editar | editar código-fonte]

Plecoptera é um dos grupos mais primitivos de Neoptera, com ancestrais desde o carbonífero. No entanto, a diversidade atual é toda de origem mesozoica.[4]

O grupo pode ser facilmente reconhecido devido a algumas características que ajudam a distingui-los dos Dermaptera e Embioptera, com os quais ele se assemelha muito. Eles têm três segmentos tarsais, mas suas pernas traseiras não são modificadas para saltar como em Orthoptera, assim como grilos e gafanhotos. Eles possuem antenas filiformes e grandes (até metade de seu corpo). Os cercos são longos também, especialmente nas ninfas aquáticas. As asas estão quase sempre presentes, mas às vezes são muito curtas. Elas são dobrados horizontalmente sobre si mesmos. Os imaturos são chamados de larvas, ninfas ou náiades. Todas as ninfas são aquáticas e parecem os adultos. Eles também têm tarsos de três segmentos e sempre têm cercos longos enquanto nunca uma terceira cauda central ou filamento caudal mediano. As guelras, se presentes, podem ocorrer em várias partes do tórax e abdome e são compostas por filamentos e não por placas.[7]

Com o cladograma abaixo é possível observar as relações filogenéticas com os outros grupos de Rhipineoptera.[8]

Rhipineoptera

Plecoptera (stoneflies)Plecoptera P1420686a

Dictyoptera Dictyoptera - Print - Iconographia Zoologica - Special Collections University of Amsterdam - UBAINV0274 001 07 0032

Orthoptera Grass Hoppers (2780040424)

Phasmatodea Phasmatodea

Dermaptera Tijereta (5083297462)

Relações filogenética dentro do grupo

[editar | editar código-fonte]

O cladograma apresentado mostra que os plecópteros são originalmente separados em duas Subordens: Arctoperlaria e "Antarctoperlaria", sendo a última a razão das dúvidas sobre a filogenia do grupo, em que pode ou não ser considerada como grupo monofilético.[7] Ainda existem muitas dúvidas sobre a classificação da ordem.

Cladograma [7]

Plecoptera

Diamphipnoidae

Eustheniidae

Austroperlidae

Gripopterygidae

Scopuridae

Taeniopterygidae

Nemouridae

Notonemouridae

Capniidae

Leuctridae

Pteronarcyidae

Styloperlidae

Peltoperlidae

Perlodidae

Perlidae

Chloroperlidae

Adulto do grupo Griopopterygidae, Subordem Antarctopelaria

ANTARCTOPELARIA

Não possuem morfologia externa que evidencie a monofilia, o que é demonstrado apenas por possuirem em comum o mesmo células de cloreto floriforme. A esclerotização espessa na área anal também pode ser usada como sinapomorfia, mas também é vista em outros grupos de plecópteras.[9]

ARCTOPELARIA

Adulto do grupo Capniidae, subordem Arctopelaria

Dificilmente e considerado um grupo monofilético, mas, esse táxon é sustentado graças a um complexo que envolve tanto o comportamento quanto estrutura relacionada à busca por parceiros. Tremulação, percussão ou comportamento derivado desta, masculino, relacionado a estruturas é encontrado em todos os grupos dessa subordem, exceto Scopuridae.[10] A ocorrência de brânquias cervicais é usado também como proposta de monofilia, mas o apoio do grupo é fraco, apesar de vários tipos de órgãos reguladores só serem vistos nesse grupo.[9]

Ecologia e Ciclo de Vida

[editar | editar código-fonte]

Em relação ao ciclo de vida dos Plecoptera, sabe-se que o desenvolvimento embrionário pode durar de poucas semanas a vários meses. Por serem insetos hemimetabolos, como comentado anteriormente, apresentam um estagio de ninfa antes de se tornarem adultos. Assim, as ninfas que emergem após o desenvolvimento do embrião necessitam de águas frias e oxigenadas. A duração do estágio ninfal é muito variável de espécie para espécie, sendo que durante um determinado período são realizadas diversas mudas (troca do exoesqueleto), que podem durar de três meses a anos, dependendo também das condições ambientais. Alguns autores apontam uma variação de 12 a 36 instares (estágio larval) para membros desta ordem,[11] enquanto outros estimam em treze o número de instares de Paragripopteryx anga (Gripopterygidae).[12] No geral, a maioria dos plecópteros apresenta uma geração por ano (univoltinas).[13][14] Há aqueles que possuem duas gerações (bivoltinas) e podem ocorrer até três gerações por ano (trivoltinas).[15] Alguns possuem ciclos longos e necessitam de mais de um ano para completá-lo.[16] É importante salientar que grande parte dos estudos sobre o ciclo de vida dos plecópteros se restringe às regiões de clima temperado ou subtropical. O ciclo de vida destes insetos em regiões tropicais é pouco conhecido.[17][18]

Ninfa de plecoptera

De uma forma geral, as ninfas de Plecoptera se alimentam de uma grande variedade de itens (diatomáceas e outras algas, tecidos de fungos e outros artrópodes), sendo muitas espécies ecléticas em suas dietas.[10]

Dependendo da espécie, os adultos podem ter comportamentos diurnos, crepusculares (no amanhecer ou no anoitecer) ou noturnos. A grande maioria dos plecópteros restringe suas atividades à proximidade dos corpos d’água em que emergem, pois possuem um vôo fraco,[19] ou seja, é possível dizer que os adultos não se distanciam do local onde os ovos são depositados.

Algumas espécies de plecópteros possuem um comportamento peculiar durante a corte, na qual os machos batem o abdome contra o substrato, em uma determinada freqüência e somente as fêmeas virgens respondem ao chamado.[20] Pelas fêmeas não possuírem ovipositor, em muitas espécies a oviposição ocorre da seguinte maneira: os ovos acumulam-se no ápice do abdome formando uma massa; quando o abdome é mergulhado na água corrente os ovos desprendem-se e se deslocam para o fundo ou prendem-se a algum substrato, sendo que muitos plecópteros põem seus ovos durante o vôo[4][19]

Os hábitos alimentares de plecópteros adultos são variáveis,[21] sendo que alguns gêneros alimentam-se de tipos de esporos e pólen e outros plecópteros se alimentam de algas verdes, liquens,[12] botões foliares ou de frutos.[21][2] No caso dos Perlídeos ocorre apenas a ingestão de água, tendo este grupo as peças bucais atrofiadas.[21]

Última troca de muda, fêmea de plecoptera
Dobramento da asa sobre o corpo de perlidae sp.

Os plecopteros possuem divisão do corpo característica dos insetos primitivos,[22] ou seja, cabeça, tórax dividido em três segmentos, sendo o protórax bem desenvolvido, e abdômen segmentado.

Morfologia de um adulto de Plecoptera

Os machos são, em geral, menores que as fêmeas de sua espécie. Possuem corpo mole, alongado e achatado dorsoventralmente, medindo de 4 a 60mm de comprimento. Geralmente possuem coloração acinzentada ou marrom, porém algumas espécies apresentam tons de amarelo e laranja. A cabeça tem formato triangular e prognata. As peças bucais são mastigadoras, sendo elas o labro, mandíbulas (com três artículos) , maxila com palpo com cinco artículos, e lábio.[23] São classificados como Neópteros pois suas asas se dobram sobre o corpo. Normalmente possuem cercos longos e multiarticulados no final do abdome.[24]

A Ordem Plecoptera, por ser hemimetábola possui seu desenvolvimento com passagem pelo estágio de ninfa (imaturo) para posteriormente se tornar um imago (adulto). Ambos os estágios do desenvolvimento possuem características semelhantes, sendo utilizado para sua diferenciação os órgãos genitais externos e as asas.[22] Dito isso é possível perceber diferenças na morfologia de cada estágio.

Os adultos neópteros são de vida terrestre, sendo encontrados sempre próximos a corpos d’água, sob pedras e folhagens. Têm Antenas longas e filiformes, inseridas lateralmente na cabeça, perto da inserção da mandíbula, olhos compostos  bem desenvolvido e presença de dois ou três ocelos. Possuem dois pares de asas membranosas, sendo o primeiro par mais estreito e o par posterior com lobo anal largo. Em espécies do Brasil, as asas são sempre mais longas que o abdôme. Em algumas regiões encontram-se formas ápteras (sem asas) ou branquípteras (asas curtas). Espiráculos estão presentes do primeiro ao oitavo segmento abdominal.[23]

Isoperla claudiae sp. n. A Isoperla claudiae sobre uma rocha B Cabeça C Vista ventral do abdômen masculino com o pênis extrusado D Vista frontal do abdômen feminino

O abdômen é alongado e achatado dorsoventralmente, composto de onze segmentos, com dez deles distinguíveis. A genitália da fêmea não possui estruturas complexas, apenas uma placa genital  localizada no oitavo esternito que cobre o gonóporo. Os machos possuem estruturas genitais complexas e variáveis, assim como placas genitas.[22] A placa genital nos machos é  localizada no nono esternito.[25]

Morfologia da ninfa de Plecoptera

As ninfas assemelham-se bastante a forma adulta, porém não possuem asas desenvolvidas, apenas brotos alares, que vão se desenvolvendo a medida que o animal faz mudas, aumentando de tamanho e aproximando-se da forma adulta.[22] Por serem aquáticos, possuem brânquias, que podem ser localizadas em varias partes do corpo, como atrás da cabeça, na base das pernas ou ao redor do ânus.[26]

Importância Econômica

[editar | editar código-fonte]

São associados a águas frias e com alto nível de oxigênio dissolvido, o que os torna importantes bioindicadores.[22] Além disso há uma preocupação com esses animais pois estudo de ecólogos revelam que invertebrados de água doce estão se extinguindo duas vezes mais rápido que qualquer outro ecossistema devido às mudanças climáticas.[27]

Ninfas dessa espécie possuem brânquias filamentosas, podendo ser ramificadas ou não, elas podem estar localizadas em diferentes posições como tórax e abdôme, porém algumas espécies podem não apresentar essa estrutura, acredita-se também que façam trocas gasosas pelo tegumento e cutícula.[22]

Adultos respiram através dos espiráculos que são a bertura para que o ar entre em suas traquéias.

Alimentação

[editar | editar código-fonte]

A alimentação varia com a espécie e o estágio do desenvolvimento, podendo ser detritívoros ou predadores na fase de ninfa. Em estágios menos desenvolvidos tendem a ser mais herbívoros detritívoros, e em mais avançados, onívoros carnívoro. Em casos de predadores, normalmente ingerem a presa inteira .[22] [23] Em algumas espécies, os adultos não se alimentam, sendo eles das famílias Pteronarcidae, Peltoperlidae, Perlidae, Chloroperlidae e Perlodidae, porém bebem água. A dieta mais comum ente adultos que se alimentam é constituída de liquens e plantas que crescem em troncos e pedras, embora algumas espécies alimentem-se de néctar e folhas.[28] Os adultos de alguns plecoptera australianos consomem madeira em decomposição como parte de sua dieta. A madeira aparentemente contém um nutriente essencial na produção de ovos.[26]

Geralmente apresentam ritual de cópula, em que os machos batem as pernas no substrato em um ritmo específico, e são respondidos pelas fêmeas. Durante o acasalamento, o macho se posiciona por cima da fêmea, dobrando o abdome para baixo.

Biomonitoramento

[editar | editar código-fonte]

Plecópteros são tão amplamente usados como bioindicadores de qualidade de água que fazem parte de três grupos que formam o índice EPT (Ephemeroptera, Plecoptera, e Trichoptera). Por serem compostos por insetos aquáticos abundantes em águas limpas, esse índice considera a riqueza dos três grupos no local estudado para inferir a qualidade do corpo d'água e grau de poluição.[29]

Importância antropológica

[editar | editar código-fonte]

Os plecópteros, assim como a maioria dos demais insetos e outros Artrópodos serviam de alimento para os nativos do Novo Mundo.[30]

Índios do oeste da América do Norte apreciavam os insetos aquáticos salmon fly (Pteronarcys california) cozidos. Quando havia muitos eram secos e guardados para serem consumidos durante o inverno.[31]

Professor Bill P. Stark, da Universidade de Mississippi (EUA), especialista em Plecoptera: https://www.mc.edu/faculty/u/stark

Site "Discover Life"sobre Plecoptera, é possível obter informações sobre a historia desse grupo, onde encontrar, fotos de adultos e ninfas e como diferenciá-los : http://www.discoverlife.org/20/q?search=Plecoptera

Referências

  1. Soares, Fernando Souza; Tundisi, José Galizia; Matsumura-Tundisi, Takako (2011). «Checklist de Rotifera de água doce do Estado de São Paulo, Brasil». Biota Neotropica. 11 (suppl 1): 515–539. ISSN 1676-0603. doi:10.1590/s1676-06032011000500020. Consultado em 29 de maio de 2018 
  2. Ir para: a b Fochetti, Romolo; de Figueroa, José Manuel Tierno (2007). «Global diversity of stoneflies (Plecoptera; Insecta) in freshwater». Dordrecht: Springer Netherlands: 365–377. ISBN 9781402082580 
  3. «S. HURLBERT, ed., 1977. Aquatic biota of southern South America, 342 pp. (publ. Aquatic Biology-SDSU Foundation, Dept. of Biology, San Diego State University). Price U.S. $ 13.00. S. HURLBERT, G. RODRIGUEZ & N. SANTOS, eds., 1981. Aquatic biota of tropical South America (same publisher). Part 1: Arthropoda, 323 pp. (price U.S. $ 14.00); part 2 Anarthropoda, 298 pp. (price U.S. $ 12.00)». Crustaceana. 43 (2): 224–224. 1 de janeiro de 1982. ISSN 0011-216X. doi:10.1163/156854082x00614 
  4. Ir para: a b c Zwick, Peter (2001). «Phylogenetic System and Zoogeography of the Plecoptera». Annual Review of Entomology. 45 (1): 709–746. ISSN 0066-4170. doi:10.1146/annurev.ento.45.1.709 
  5. «Plecoptera - stoneflies». www.ento.csiro.au. Consultado em 29 de maio de 2018 
  6. «Plecoptera». tolweb.org. Consultado em 29 de maio de 2018 
  7. Ir para: a b c Nelson, Riley. «Tree of lifeweb project». Consultado em 10 de maio de 2018 
  8. Kluge 2005, Kluge 2010, Kluge 2012Consultado em 9 de maio de 2018
  9. Ir para: a b McLellan, Ian (1993). «Antarctoperlinae (Insecta: Plecoptera)». Bio taxa. Consultado em 26 de maio de 2018 
  10. Ir para: a b Stewart, K. W (2008). «Structures used by Nearctic stoneflies (Plecoptera) for drumming, and their relationship to behavioral pattern diversity». Taylor and Francis Online. Consultado em 26 de maio de 2018 
  11. Gilbert, John J. (1978). «Pennak, R. W. 1978. Fresh-water invertebrates of the United States, 2nd ed. John Wiley & Sons, New York, xv + 803 p. $27.50.». Limnology and Oceanography. 25 (2): 383–383. ISSN 0024-3590. doi:10.4319/lo.1980.25.2.0383a 
  12. Ir para: a b Froehlich, Claudio G. (1969). «Studies on Brazilian Plecoptera 1. SomeGripopterygidaefrom the biological station at Paranapiacaba, state of Sao Paulo». Beitrage zur Neotropischen Fauna. 6 (1): 17–39. ISSN 0005-8130. doi:10.1080/01650526909360412 
  13. Harper, P. P.; Lauzon, M.; Harper, F. (1991). «Life cycles of 12 species of winter stoneflies from Quebec (Plecoptera; Capniidae and Taeniopterygidae)». Canadian Journal of Zoology. 69 (3): 787–796. ISSN 0008-4301. doi:10.1139/z91-114 
  14. Harper, P. P.; LeSage, L.; Lauzon, M. (1993). «The life cycle of Podmosta macdunnoughi (Ricker) in the Lower Laurentians, Quebec (Plecoptera: Nemouridae), with a discussion on embryonic diapause». Canadian Journal of Zoology. 71 (10): 2136–2139. ISSN 0008-4301. doi:10.1139/z93-299 
  15. Wolf, Beate; Zwick, Peter (1989). «Plurimodal emergence and plurivoltinism of Central European populations of Nemurella pictetii (Plecoptera: Nemouridae)». Oecologia. 79 (4): 431–438. ISSN 0029-8549. doi:10.1007/bf00378657 
  16. Frutiger, Andreas (1987). «Investigations on the life‐history of the stoneflyDinocras cephalotesCurt. (Plecoptera: Perlidae)». Aquatic Insects. 9 (1): 51–63. ISSN 0165-0424. doi:10.1080/01650428709361271 
  17. Jackson, John K.; Sweeney, Bernard W. (1995). «Egg and Larval Development Times for 35 Species of Tropical Stream Insects from Costa Rica». Journal of the North American Benthological Society. 14 (1): 115–130. ISSN 0887-3593. doi:10.2307/1467728 
  18. Novaes, Marcos Carneiro (2014). Diversidade de Perlidae (Plecoptera) da região Sul do Brasil. [S.l.]: Tese da USP 
  19. Ir para: a b Hynes, H B N (1976). «Biology of Plecoptera». Annual Review of Entomology. 21 (1): 135–153. ISSN 0066-4170. doi:10.1146/annurev.en.21.010176.001031 
  20. Macan, T. T. (1978). «Cummins, K. W., and R. W. Morritt [Eds.] 1978. An introduction to the aquatic insects of North America. Kendall/Hunt Publ. Co., Dubuque, Iowa, xiii + 441 p. $21.95.». Limnology and Oceanography. 25 (3): 580–581. ISSN 0024-3590. doi:10.4319/lo.1980.25.3.0580 
  21. Ir para: a b c Hynes, H B N (1976). «Biology of Plecoptera». Annual Review of Entomology. 21 (1): 135–153. ISSN 0066-4170. doi:10.1146/annurev.en.21.010176.001031 
  22. Ir para: a b c d e f g W., Merritt, Richard; W., Cummins, Kenneth (1996). An introduction to the aquatic insects of North America 3rd ed. Dubuque, Iowa: Kendall/Hunt Pub. Co. ISBN 0840375883. OCLC 34057370 
  23. Ir para: a b c Rafael, José Albertino (2012). Insetos do Brasil. [S.l.]: Holos 
  24. «Biota Fapesp» 
  25. «Plecoptera (Insecta) imaturos na amazônia brasileira» (PDF) 
  26. Ir para: a b «General Entomology Plecoptera» 
  27. «30 year river study finds overlooked extinction effect» 
  28. Hynes. A Key to the Adults and Nymphs of British Stoneflies. [S.l.: s.n.] 
  29. Ab Hamid, Suhaila; Md Rawi, Che Salmah (2017). «Application of Aquatic Insects (Ephemeroptera, Plecoptera And Trichoptera) In Water Quality Assessment of Malaysian Headwater». Tropical Life Sciences Research. 28 (2): 143–162. ISSN 1985-3718. PMID 28890767. doi:10.21315/tlsr2017.28.2.11 
  30. Cavalcante, Messias (2014). Comidas dos Nativos do Novo Mundo. Barueri, SP: Sá Editora. 403 páginas 
  31. Campbell, Paul (1999). Survival Skills of Native California. Layton, Utah: Gibbs Smith. 448 páginas