Saltar para o conteúdo

Maserati

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Maserati S.p.A.
Maserati
Sociedade anónima
Atividade Automobilística
Fundação 1 de dezembro de 1914 (109 anos), Bolonha, Itália
Fundador(es) Alfieri Maserati
Sede Itália Módena, Itália
Locais Mundo
Pessoas-chave Sergio Marchionne (Chairman)

Harald J. Wester (CEO)

Empregados 1100 (2013)
Produtos Carro de luxo
Empresa-mãe Stellantis
Receita Aumento 2.767 bilhões (2014)
Lucro Aumento 275 milhões (2014)
Antecessora(s) Officine Alfieri Maserati S.p.A.
Website oficial Maserati.com
  • Notas de rodapé / referências
  • [1][2]

A Maserati é uma tradicional fabricante de automóveis italiana fundada em Bolonha.[3]

Maserati Quattroporte 2018

A marca foi fundada em 1º de dezembro de 1914[4] pelos irmãos Maserati - Ettore e Ernesto - com o objetivo de desenvolver carros, e especialmente motores, além de produzir velas de ignição. O logotipo do tridente, que identifica os carros Maserati até hoje, foi desenhado por Mario Maserati, o único artista dos quatro irmãos, inspirado na estátua de Netuno de Giambologna, localizada numa das praças mais importantes de Bologna.[5]

Nos anos 20, a Maserati entrou no ramo dos desportos motorizados, lançando seu primeiro carro de corrida, o Tipo 26.[6]

Nova Fase com a Ferrari

[editar | editar código-fonte]
Maserati Levante.

Em 1997, a Ferrari comprou 50% da Maserati e assumiu seu controle operacional. Teve início a renovação da fábrica, sob o comando de Luca di Montezemolo, de onde saíram o Quattroporte Evoluzione, uma nova versão do sedã de luxo Quattroporte, e o 3200 GT Coupé, o primeiro produto da Maserati em sua nova fase. Em 1999 a Ferrari SpA assume totalmente o comando da Maserati e parte para uma revolucionária inovação da fábrica, não só em termos operacionais, tais como prédios, departamentos, maquinários, tecnologia e infra estrutura, mas também em termos pessoais, buscando formar uma equipe motivada de profissionais altamente competentes, investindo em tecnologia, engenharia, design, marketing, vendas, pós vendas e principalmente inovando seus produtos.

O primeiro passo foi consolidar a marca e os produtos Maserati nos mercados europeu, asiático e latino-americano, onde iniciou um árduo trabalho de reposicionamento da marca, que mesmo sendo tradicional, havia caído no esquecimento ou senão, havia se desgastado com o tempo devido aos períodos conturbados de sua história.

Vencida esta primeira batalha no ano de 2000, a Maserati partiu para a conquista do mercado norte-americano, um desafio emocionante, visto que a marca havia se retirado deste potencial mercado havia cerca de dez anos. Sob o comando e experiência de Luca di Montezemolo, então Presidente do Grupo unificado, a Maserati inicia a retomada do mercado dos EUA fazendo uma verdadeira revolução em seus conceitos: a construção da Maserati North America, com novo posicionamento da marca, jovialidade da equipe, altos investimentos em marketing comunicação, tecnologia, design e releitura dos seus produtos, especialmente voltados para atingir em cheio o alvo e sob medida para o exigente consumidor norte-americano.

Desse desafio nascem da fábrica de Modena dois novos modelos absolutamente exuberantes, e graças a esse mesmo desafio o mundo dos esportivos de luxo é brindado com as novas Maserati Spyder, conversível e Coupé, com motor em alumínio e câmbio tipo F1, trazendo toda a tecnologia e know how da Ferrari de F1 ao conforto luxuoso das novas máquinas.

Em 2004 foi apresentada a Nova Quattroporte versão V, projetada por Pininfarina, seguida em 2007, também com a colaboração da Pininfarina, pela Granturisimo.

A Maserati entra no grupo FCA por causa da saída da Ferrari[7]

[editar | editar código-fonte]

Em 2015 a Ferrari desassociou da FCA e o CEO Sergio Marchionne precisa desesperadamente de outra montadora de luxo para preencher o “vazio” deixado pela marca de Maranello. A Maserati estaria na mira do executivo.[7]

Marchionne acredita que a Maserati possa desempenhar um papel semelhante ao da Ferrari, mas pretende ainda adicionar dois novos modelos à gama da marca, que seriam um cupê e um utilitário. A rede de concessionárias também irá se expandir nos Estados Unidos.A reputação da marca por lá, aliás, é boa, mas a concorrência é pesada: Mercedes-Benz, BMW, Audi e Lexus estão estabelecidas há tempos no mercado.[8]

Em 2019 a FCA faz uma fusão de administração da Alfa Romeo com isso e a falta de nicho da marca fez a Maserati cair o número de vendas expressiva durante os anos de 2018 e 2019.[9]

De acordo com a Autocar, a FCA irá remanejará o comando da Maserati. Por alguns anos, ela foi regida em conjunto com a Alfa Romeo, o que criou uma sensação de que a fabricante havia se tornado uma marca de volume, algo que jamais foi o objetivo da Maserati. Com Jean-Philippe Leloup, com passagem pela Ferrari, como novo responsável pelo recém-criado departamento Maserati Commercial, a marca deve voltar a ter brilho próprio.[10]

Referências

  1. «FCA Full Year 2014 results» (PDF). Fiat Chrysler Automobiles. 28 de janeiro de 2015. p. 18. Consultado em 31 de março de 2016 
  2. «Annual Report 2013». Fiat Chrysler Automobiles. 19 de fevereiro de 2014. Consultado em 31 de março de 2016 
  3. «Company history». maserati.com. Consultado em 24 de julho de 2007 
  4. Maserati prepara comemoração de centenário; veja os carros emblemáticos Folha de S.Paulo
  5. «Annual Report 2011» (PDF). fiatspa.com. Consultado em 8 de junho de 2012 
  6. «A history of innovation». www.maserati.com. Consultado em 23 de fevereiro de 2024 
  7. a b «FCA Fiat Chrysler. E o CEO Sergio Marchionne precisa desesperadamente de outra montadora de luxo para preencher o "vazio" deixado pela marca de Maranello. A Maserati estaria na mira do executivo.». Jornal do carro. 7 de julho de 2015. Consultado em 26 de agosto de 2014 
  8. «Marchionne acredita que a Maserati possa desempenhar um papel semelhante ao da Ferrari, mas pretende ainda adicionar dois novos modelos à gama da marca, que seriam um cupê e um utilitário. A rede de concessionárias também irá se expandir nos Estados Unidos.A reputação da marca por lá, aliás, é boa, mas a concorrência é pesada: Mercedes-Benz, BMW, Audi e Lexus estão estabelecidas há tempos no mercado.». Jornal do carro. 10 de julho de 2015 
  9. Brigato, João (1 de fevereiro de 2019). «Em 2019 a FCA faz uma fusão de administração da Alfa Romeo com isso e a falta de nicho da marca fez a Maserati cair o número de vendas expressiva durante os anos de 2018 e 2019.». ICarros. Consultado em 28 de agosto de 2024 
  10. «De acordo com a Autocar, a FCA remanejará o comando da Maserati. Por alguns anos, ela foi regida em conjunto com a Alfa Romeo, o que criou uma sensação de que a fabricante havia se tornado uma marca de volume, algo que jamais foi o objetivo da Maserati. Com Jean-Philippe Leloup, com passagem pela Ferrari, como novo responsável pelo recém-criado departamento Maserati Commercial, a marca deve voltar a ter brilho próprio.». 1 de fevereiro de 2019. Consultado em 28 de agosto 2024  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Maserati
Ícone de esboço Este artigo sobre uma empresa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Ícone de esboço Este artigo sobre automóveis é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.