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Mary and Max

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Mary and Max
Mary e Max - Uma Amizade Diferente (BRA)
Mary and Max
 Austrália
2009 •  cor •  90 min 
Género comédia, drama, humor-negro
Direção Adam Elliot
Produção Melanie Coombs
Roteiro Adam Elliot
Narração Barry Humphries
Elenco Bethany Whitmore
Toni Collette
Philip Seymour Hoffman
Eric Bana
Barry Humphries
Distribuição Icon Entertainment International
Idioma inglês, iídiche

Mary and Max (br: Mary e Max - Uma Amizade Diferente)[1] é um filme australiano de 2009 de animação claymation, dos gêneros humor negro/drama, escrito e dirigido por Adam Elliot e produzido por Melanie Coombs. O elenco de dubladores inclui Philip Seymour Hoffman, Toni Collette, Eric Bana, Bethany Whitmore, com narração de Barry Humphries.

O filme estreou na noite de abertura do Sundance Film Festival de 2009.[2] Venceu o Annecy Cristal em junho de 2009 no Festival de cinema de animação de Annecy, e melhor filme de animação no Asia Pacific Screen Awards em novembro de 2009.

Baseado em fatos reais conta a historia de Mary Daisy Dinkle, uma garotinha de 8 anos que mora na Austrália, em 1976. Extremamente solitária, passa os dias assistindo ao seu desenho favorito, os "Noblets", criando seus próprios brinquedos com sucata e conversando com seu galo de estimação, Ethel. Tem uma mancha de nascença na testa e, por isso sofre bullying na escola. Sua mãe, Vera, é alcoólatra e comete pequenos furtos. Seu Pai trabalha numa fábrica de chás e é ausente na vida da filha, tendo como hobby empalhar pássaros mortos. Mary é vizinha de um senhor deficiente físico que teve suas pernas amputadas e por isso vive em uma cadeira de rodas e tem medo de sair de casa. Seu outro vizinho é Damian Popodopoulos, um garoto gago por quem Mary é apaixonada.

Bem longe dali, em Nova York, vive Max Jerry Horowitz um homem de 44 anos, que é obeso e tem Síndrome de Asperger, e por isso se acha diferente das outras pessoas. Assim como Mary, ele também é solitário. Divide o apartamento com o periquito Mr. Cookie, o gato Hal (que sofre de halitose), um peixinho dourado chamado Henry (na verdade, cada um de seus peixes morre com certa facilidade durante a história, sendo substituído com muita tristeza pelo seguinte, que também recebe o nome de "Henry") e com seu amigo imaginário Ravióli. Quando criança, sua mãe se suicidou com um tiro na cabeça disparada com a arma de seu tio. Max também sofreu abuso sexual na infância, e, apesar de ter nascido judeu, acabou se tornando ateu.

Um certo dia Mary, encontra o endereço de Max em uma lista de endereços do correio de Nova York. Mary então resolve escrever uma carta para Max contando um pouco da sua vida. A partir daí, desenvolvem uma forte amizade, que transcorre de acordo com os altos e baixos da vida.

Diferentemente da maioria dos filmes de animação, Mary e Max tem um humor bem ácido voltado para o público adulto e aborda temas considerados pesados para as crianças como: sexo, depressão, ansiedade, negligência, suicídio, morte, assassinato, prisão, isolamento, fobia social, alcoolismo, furto, bullying, adultério, prostituição, religião, obesidade, deficiência física, autismo (Síndrome de Asperger) entre outros.

Recepção da crítica

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Aclamado pela crítica, no site Rotten Tomatoes o filme tem aprovação de 95% dos críticos e de 92% do público.[4]

Referências

  1. CinePlayers. «Mary e Max - Uma Amizade Diferente (Mary and Max, 2009)». Consultado em 3 de fevereiro de 2012 
  2. Jones, Michael (19 de novembro de 2008). «'Mary and Max' to open Sundance». Variety. Consultado em 3 de fevereiro de 2012 
  3. a b c d Thomas, Archie (1 de outubro de 2008). «Philip Seymour Hoffman joins 'Mary'». Variety. Consultado em 3 de fevereiro de 2012 
  4. «Mary and Max - Rotten Tomatoes». Consultado em 9 de Junho de 2015 

Ligações externas

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